Ginecologista orienta sobre sintomas da menopausa
A menopausa é uma fase natural da vida da mulher marcada pelo fim dos ciclos menstruais. Geralmente ocorre entre os 45 e 55 anos, sendo diagnosticada após 12 meses sem menstruação. Entre os sintomas mais comuns estão ondas de calor, insônia, irritabilidade e ressecamento vaginal. Além de dores durante as relações sexuais, infecções vaginais e urinárias recorrentes, urgência e incontinência urinária, perda de massa óssea, aumento do risco cardiovascular, alterações metabólicas com ganho de peso e redistribuição da gordura corporal, além do envelhecimento cutâneo.
“Os exames recomendados durante esse período visam à saúde feminina na prevenção e detecção precoce de doenças, como as cardiovasculares, osteoporose, diabetes e alterações da tireoide, além do rastreamento de cânceres, especialmente de mama, colo do útero e cólon. Também é aconselhado a escolha do tratamento mais adequado para amenizar os efeitos da deficiência hormonal e promover a qualidade de vida e o bem-estar físico e emocional”, pontua Glaucia Almeida, ginecologista e professora do curso de medicina da Uninassau Boa Viagem.
Cuidar da alimentação, praticar exercícios e manter consultas regulares são medidas essenciais nessa fase. “A forma como a mulher se alimenta, se exercita, dorme e lida com o estresse, tem impacto direto no equilíbrio do bem-estar geral. As recomendações incluem acompanhamento médico, alimentação saudável, atividade física regular, qualidade de sono e manejo de estresse. Além de tratamento, com a terapia hormonal, nas pacientes que não tenha contraindicação ao hormônio”, pontua a especialista.
A intensidade dessas manifestações varia de mulher para mulher, exigindo atenção individualizada. “A diminuição dos níveis de estrogênio pode causar diversas alterações no organismo feminino, tanto imediatas quanto a longo prazo. Esse período traz mudanças hormonais que podem impactar a saúde física e emocional”, afirma.
Adotar hábitos saudáveis melhora a qualidade de vida e promove bem-estar. A consulta médica da paciente no climatério é uma excelente oportunidade para realizar exames de Papanicolau, mamografia, colposcopia, endoscopia, ultrassonografias, densitometria, perfil lipídico, glicemia, hormônios tiroidianos, dosagens de vitaminas, entre outros, de acordo com as necessidades de cada paciente.
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Ovos: descubra mitos e verdades sobre o alimento
Ovos: descubra mitos e verdades sobre o alimento
O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de ovos do mundo, com 1,8 mil unidades produzidas por segundo, em 2024, de acordo com o Relatório Anual da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). No todo, o ano passado somou 5,4 bilhões de dúzias produzidas, conforme dados do IBGE, o que equivale a 305 ovos por habitante. A relevância desse alimento com forte presença na mesa dos brasileiros ganha ainda mais destaque na comemoração do Dia Mundial do Ovo, na segunda sexta-feira de outubro (10). Para celebrar a data, profissionais da MSD Saúde Animal separaram mitos e verdade sobre a produção de ovos.
Foto: PixabayAntes, vale destacar que, no Brasil, os ovos mais consumidos são os de galinha e os de codorna. Cada espécie animal possui seu específico manejo e modelo de produção, porém, todos seguem rigorosamente os manejos requeridos no campo e as legislações pertinentes. Os modelos dos aviários, a genética das aves e alguns manejos influenciam o tipo e a classificação dos ovos que serão comercializados.
Teste seu conhecimento sobre a proteína tão democrática
A cor da casca indica a qualidade do ovo?MITO. No geral, as aves com penas marrons produzem ovos com tons de coloração marrom, e as aves brancas produzem ovos brancos. Outras colorações das cascas podem ser observadas e estão relacionadas principalmente à genética das aves. Mas, independentemente da cor, não há diferença nutricional entre os ovos. A cor da casca não interfere na qualidade, no sabor ou no valor nutricional.
O ovo caipira é mais nutritivo que o de granja?MITO. A diferença de valor nutricional entre os ovos de galinhas caipiras e de granja é mínima. O que pode variar é a cor da gema, que é influenciada pela alimentação da galinha. A gema mais escura e vibrante do ovo caipira se deve à presença de pigmentos naturais, como o caroteno, encontrados nas plantas que a galinha consome solta.
Galinhas são capazes de produzirem diversos ovos por semana?VERDADE. A galinha é uma ave que produz um ovo a cada 26 horas, aproximadamente. Tendo um ambiente adequado, com alimentação correta e boas instalações, e as aves sendo saudáveis, elas podem alcançar elevados resultados produtivos.
A galinha bota ovo sem a presença de um galo?VERDADE. Galinhas de granja botam ovos que não são fertilizados, ou seja, são produzidos para consumo e não dariam origem a um pintinho. A presença de um galo só é necessária se o objetivo for a reprodução. O processo de botar um ovo é biológico e natural para a galinha, parte de seu ciclo reprodutivo. Ela produz e libera o ovo independentemente da fertilização.
O ovo é um dos alimentos mais completos?VERDADE. O ovo é uma excelente fonte de proteína de alta qualidade. É uma verdadeira potência nutricional. Ele contém vitaminas A, D, E e K, além de minerais como ferro, zinco e selênio. Também é uma das poucas fontes naturais de vitamina D.
Também é importante entender que, antes de chegar ao prato do consumidor, o ovo passa por um rigoroso processo produtivo. Os cuidados na produção de ovos iniciam no alojamento das aves, nas granjas, com atenção para o ambiente, a alimentação, as instalações, o bem-estar e a biosseguridade das galinhas.
A coleta dos ovos é realizada diariamente, por meio de sistemas automatizados ou manuais. Após essa etapa, os ovos são enviados para unidades de beneficiamento, onde passam por um processo de classificação, acondicionamento, rotulagem e, por fim, expedição até chegar aos locais onde serão comercializados.
Foto: Mona Sabha Cabrera/PexelsDepois de todo processo produtivo, o alimento chega aos lares dos brasileiros e pode compor diversas receitas. Além disso, traz uma série de benefícios nutricionais: por ser rico em vitaminas B, como a B12, os ovos podem melhorar o metabolismo; são uma importante fonte de ácidos graxos insaturados, como ômega-3, que são conhecidos por reduzir os níveis sanguíneos de triglicerídeos, um fator de risco para doenças cardíacas; são cheios de cálcio e vitamina D, auxiliando o fortalecimento de ossos e dentes; também são ricos em proteína de alta qualidade, o que auxilia o aumento de massa muscular; e as vitaminas A, B2, luteína e zeaxantina presentes nos ovos promovem uma visão saudável e protegem os olhos dos danos relacionados à idade. Já o ácido pantotênico e a colina auxiliam no desenvolvimento do cérebro, na memória e na função cognitiva. Os ovos também fornecem vitaminas essenciais para uma gravidez saudável e para o desenvolvimento fetal.
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Abacate: o superalimento que transforma sua saúde
Por muito tempo evitado por quem associava seu alto valor calórico ao ganho de peso, o abacate hoje é reconhecido como um dos alimentos mais completos e funcionais da alimentação saudável. Considerado um verdadeiro ‘superalimento’, ele se destaca por seu perfil nutricional único e por reunir benefícios que vão da saúde cardiovascular à beleza da pele e dos cabelos.
A fruta é fonte de gorduras monoinsaturadas, especialmente o ácido oleico, que ajuda no controle do colesterol e na proteção do coração. Também é rica em fibras, que promovem saciedade e regulam o funcionamento do intestino. Além disso, o abacate concentra vitaminas como E, C, K e as do complexo B, associadas à imunidade, ao metabolismo energético, à saúde óssea e à ação antioxidante.
“O abacate oferece uma combinação poderosa de nutrientes. Ele ajuda a equilibrar a pressão arterial, melhora a sensibilidade à insulina e ainda contribui para a prevenção de doenças inflamatórias e cardiovasculares. É um alimento completo, seguro para todas as idades e que pode ser incluído na rotina de forma prática”, afirma a nutricionista e professora do curso de nutrição do Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau) Recife, campus Boa Viagem, Jussara Pessôa.
Por ter baixo índice glicêmico, a fruta é uma excelente opção para diabéticos. Em crianças, colabora para o crescimento saudável. Já em idosos, pode auxiliar na saúde intestinal e no controle da pressão arterial. E os benefícios não param por aí: a presença de antioxidantes e vitamina E atua na hidratação e elasticidade da pele, além de fortalecer os cabelos.
Apesar de todos os pontos positivos, a especialista reforça a importância da moderação. Por ser calórico, o consumo exagerado pode levar ao ganho de peso. A porção ideal gira em torno de duas a quatro colheres de sopa por refeição, variando conforme a necessidade energética de cada pessoa.
Foto: Polina Tankilevitch/PexelsNão há um horário certo para incluir o abacate na alimentação. Ele pode aparecer no café da manhã, em lanches, no almoço ou jantar. Amassado no pão com azeite e sementes, batido com leite vegetal e cacau ou servido em cubos nas saladas e guacamole, são muitas as formas de consumir.
Alguns mitos ainda cercam o alimento, mas são facilmente desmentidos por dados científicos. “É mito dizer que o abacate engorda ou faz mal ao fígado. O que engorda é o excesso calórico da dieta como um todo. Também não é verdade que ele só combina com receitas doces, e muito menos que pessoas com diabetes não podem consumir. Pelo contrário, ele ajuda no controle glicêmico”, explica Jussara.
Já o caroço e a casca não são recomendados para consumo humano, apesar de conterem compostos antioxidantes. Por segurança e digestibilidade, o uso mais indicado é em compostagem e jardinagem, evitando o desperdício e promovendo sustentabilidade.
Com sabor suave, alta densidade nutricional e versatilidade na cozinha, o abacate mostra que está longe de ser apenas uma tendência, é um alimento potente, acessível e que pode transformar a saúde de forma simples e eficaz.
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Trocas na dieta ajudam a reduzir colesterol ruim
Você sabia que mais da metade dos brasileiros não sabe dizer quais são seus níveis atuais de colesterol? Esse dado fez parte da pesquisa O que o Brasileiro Sabe sobre o Colesterol, conduzida pelo Instituto Ipsos, em parceria com a farmacêutica Sanofi, a pedido do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). O levantamento revela que 67% da população desconhece suas próprias taxas, evidenciando a falta de atenção a um indicador tão importante para a saúde.
ResumoTrocar gorduras saturadas de ultraprocessados por azeites, castanhas, nozes, amêndoas, abacate e óleos não tropicais ajuda a reduzir o LDL;
A mudança alimentar também favorece o aumento do HDL, conhecido como colesterol bom;
Peixes ricos em ômega-3, como sardinha, salmão e cavala, reduzem a produção de VLDL no fígado.
O que muitos já conhecem é que alguns alimentos são considerados grandes vilões e responsáveis, em parte, por elevar as taxas de LDL-C (lipoproteína de baixa densidade), popularmente conhecido como colesterol ruim. Porém, pouco se fala sobre evidências que apontam para alimentos capazes de ter o efeito contrário: reduzir as taxas de colesterol no organismo.
Rafaelly Raiane, FameacEsses alimentos são fundamentais na dieta do brasileiro, especialmente porque cerca de 40% da população adulta apresenta colesterol elevado, segundo a SBC. Seja para diminuir os níveis já alterados ou, melhor ainda, prevenir o problema, a nutricionista e professora do Idomed Fameac, Rafaelly Raiane, dá dicas sobre quais nutrientes e em quais alimentos eles podem ser encontrados para afastar o colesterol alto/ruim.
Segundo a especialista, “a prioridade é reduzir o consumo de gorduras saturadas e gorduras trans, mais do que se preocupar com a contagem do colesterol na dieta. Algumas evidências científicas recentes mostram que padrões alimentares equilibrados e escolhas específicas podem reduzir o LDL-C e melhorar o perfil lipídico, otimizando os níveis de gordura”, explica Rafaelly.
Opções
Na busca pela redução das taxas de colesterol, um dos caminhos é optar por alimentos ricos em fibras solúveis, como aveia, cevada, leguminosas e frutas (a maçã é um bom exemplo). “Esse hábito alimentar estimula a formação de um gel no lúmen intestinal, que se liga aos ácidos biliares, aumenta sua excreção e obriga o fígado a utilizar colesterol para sintetizar mais bile”, explica a docente. Estudos recentes mostram que aproximadamente 3 g/dia de β-glucana (tipo de fibra solúvel presente na aveia e na cevada) reduzem o LDL-C e o colesterol total.
Outra alternativa importante é o consumo de alimentos ricos em esteróis vegetais. De acordo com a nutricionista, estudos comprovam a redução de 6 a 12% no LDL-C com a ingestão diária de 1,5 a 3 g, obtida por meio de frutas, vegetais, leguminosas, óleos vegetais e outros alimentos de origem vegetal.
Para quem já apresenta níveis elevados de colesterol, uma substituição se mostra indispensável: trocar gorduras saturadas por gorduras insaturadas. “Isso significa substituir alimentos ultraprocessados e gordurosos por azeites e outros óleos não tropicais e por oleaginosas como castanhas, nozes e amêndoas, além de abacate e peixes”, completa a profissional. Segundo ela, essa mudança reduz o LDL-C e favorece o aumento do HDL-C (lipoproteína de alta densidade), conhecido como ‘colesterol bom’, em dietas de padrão cardioprotetor.
Por fim, uma última dica da especialista: em uma dieta voltada para reduzir o colesterol ruim, os peixes ricos em ômega-3, como sardinha, salmão e cavala, são excelentes aliados. Eles reduzem a síntese hepática de VLDL (Very Low Density Lipoprotein), ou Lipoproteína de densidade muito baixa.
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Como deixar o miojo mais saudável em 5 passos
Por oferecer agilidade no preparo e praticidade para a correria do dia a dia, o macarrão instantâneo é presença certa em grande parte dos lares brasileiros. Uma pesquisa que comprova essa popularidade foi realizada pela World Instant Noodles Association (Wina). De acordo com o estudo, em 2024, o Brasil ocupou a 11ª posição no ranking global de consumo de macarrão instantâneo, com aproximadamente 2,592 bilhões de porções consumidas. A China ficou em primeiro lugar.
Apesar de ser um alimento prático e barato, segundo a nutricionista e professora de Nutrição da UniFacimp Wyden, Bárbara Soares, sua versão tradicional costuma ser pobre em nutrientes e rica em sódio, gorduras ruins e aditivos artificiais, fatores que oferecem sérios riscos de aumento da pressão arterial, doenças cardíacas, problemas no fígado e rins, além de provocar inflamações e dificultar a digestão.
No entanto, há formas de tornar o miojo — como é popularmente conhecido — menos ofensivo ao organismo e até incluir nutrientes importantes. Bárbara dá algumas dicas sobre o que evitar e o que acrescentar para tornar essa refeição mais nutritiva:
“No entanto, é bom lembrar que, embora o miojo possa ser adaptado para versões mais saudáveis, alguns acompanhamentos e temperos devem ser evitados, como alimentos ultraprocessados, temperos industrializados e molhos prontos, pois agravam os riscos à saúde, especialmente se consumidos com frequência”, alerta a nutricionista. Essas combinações geralmente contêm quantidades exageradas de sódio e gorduras ruins, que devem ser evitadas principalmente por crianças, idosos e pessoas com hipertensão, doenças cardíacas, renais ou hepáticas.
E para finalizar, uma receita prática, acessível e menos ofensiva ao organismo, sugerida por Bárbara:
Miojo com frango desfiado e abobrinha
Ingredientes
Modo de preparo
Benefícios: Fonte de proteína magra, antioxidantes e gorduras boas.
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🥦🍊 Imunidade forte começa no prato.
Veja os alimentos que fortalecem seu sistema imunológico de forma natural e proteja sua saúde o ano inteiro:
👉 https://covidpcr.com.br/blog/alimentos-que-fortalecem-imunidade-naturalmente.html