Adultização infantil: lei busca novas regras na Web

Diante da ampla repercussão e dos debates gerados nos últimos dias sobre a adultização infantil, impulsionados pelo vídeo do influenciador Felca, que trouxe denúncias e pontos de reflexão sobre o tema, incluindo práticas abusivas envolvendo menores, órgãos públicos decidiram se engajar na discussão e se movimentar, inclusive propondo novos projetos de lei para responsabilizar de forma mais incisiva aqueles que adotam esse tipo de conduta. Mas, de fato, o que há de novidade? Já existe algo concreto?

Resumo

Projeto de Lei (PL nº 2.628/2022) propõe medidas mais severas contra a adultização infantil nas redes sociais;

Texto prevê limites à coleta de dados, restrições a publicidade infantil, verificação de idade e relatórios obrigatórios de plataformas;

Especialistas destacam riscos psicológicos da exposição precoce e alertam para equilíbrio entre lei, família e liberdade juvenil.

O professor de Direito da UniFacimp Wyden, Vinicius Serra, destaca que há iniciativas do Legislativo sobre o assunto. O evento mais recente e significativo sobre a temática foi a aprovação de um Projeto de Lei na Câmara dos Deputados (PL n º 2.628/2022), idealizado pelo senador Alessandro Vieira (MDB-SE), proposto em dezembro de 2024 e posteriormente acompanhado pelo deputado federal Jadyel Alencar (Republicanos-PI). Após ser atualizado pelos deputados e aprovado na Câmara, o projeto segue agora para nova votação no Senado.

Vinícius Serra

O projeto de lei busca atualizar e impor regras mais rígidas à chamada prática da ‘adultização’ de crianças nas redes sociais, o que, segundo Vinícius, é essencial. “Vejo esse movimento como um passo importante, no sentido de exigir que as plataformas criem mecanismos mais eficazes de verificação de idade, fortaleçam o controle dos pais, removam conteúdos criminosos de forma imediata e deixem de lucrar com publicidade direcionada a menores. Essa é uma forma concreta de proteger quem ainda não tem maturidade para lidar com esse ambiente danoso”, explica.

O professor ainda comenta que o vídeo viralizado pelo influenciador expôs ao país uma realidade cruel, mostrando como crianças estavam sendo usadas e expostas. “Foi um choque coletivo, que finalmente obrigou o Legislativo a agir. Confesso que considero positivo quando a indignação social se transforma em pressão por medidas de proteção como essa”, complementa.

Para Vinícius, existe apenas um risco em relação a essas novidades: às vezes, a lei apresenta aspectos mais vagos, principalmente quando o Estado assume responsabilidades que são, antes de tudo, da família. Segundo ele, a grande questão agora é garantir que a lei não se afaste de sua essência e seja aplicada com equilíbrio, tornando-se lembrada como uma vitória na proteção de crianças e adolescentes.

Projeto de Lei

O PL n º 2.628/2022 reforça a proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital, exigindo que plataformas adotem o máximo de privacidade, limitem coleta de dados, verifiquem idade em conteúdos adultos e mantenham controles parentais ativos. Proíbe, ainda, publicidade direcionada a menores com base em comportamento ou emoção.

Ainda de acordo com o projeto, contas infantis devem ser vinculadas a responsáveis, sem perfis comerciais, e conteúdos que remetem à exploração sexual devem ser removidos imediatamente, com notificação às autoridades. Empresas com mais de 1 milhão de usuários menores de idade devem publicar relatórios semestrais, e infrações podem gerar advertências, multas de até R$ 50 milhões ou suspensão de atividades. Fabricantes de dispositivos conectáveis precisam alertar sobre riscos digitais nas embalagens.

Por que tanto debate

Paula Colodetti

Segundo a psiquiatra infanto-juvenil e professora do Instituto de Educação Médica (Idomed), Paula Colodetti, esses debates partem do risco elevado de familiares e jovens se deixarem deslumbrar pelo retorno financeiro fácil e rápido proporcionado pela exposição na internet. Para além do ganho financeiro, há também a busca por reconhecimento, espaço na mídia e status social, o que traz uma questão psicológica sensível: a necessidade de se expor para ser amado e valorizado.

Paula alerta que longos períodos em frente às telas e a dependência excessiva do celular devem sempre chamar a atenção das famílias. “Comportamentos muito sensuais ou crianças e adolescentes agindo como adultos, falando como se fossem empresários de si mesmos, também devem ser questionados”, acrescenta.

“Não podemos moralizar excessivamente a questão, pois isso nos afastaria dos adolescentes, que provavelmente estão em um momento de descobertas. Mas conversar sobre a necessidade de manter certos desejos de forma privada e adotar estratégias adequadas possibilita uma evolução infantil mais saudável e não abusiva. Esse me parece um bom caminho”, finaliza Paula, apontando uma forma de atuação mais segura e equilibrada para os responsáveis.

#adolescentes #adultizaçãoInfantil #AlessandroVieira #CâmaraDosDeputados #controleParental #exploraçãoSexual #exposiçãoDigital #família #Idomed #InstitutoDeEducaçãoMédica #JadyelAlencar #LeiPauloGustavoDigital #PaulaColodetti #PL26282022 #plataformasDigitais #proteçãoInfantil #psicologiaInfantil #publicidadeInfantil #RedesSociais #sanções #Senado #UniFacimpWyden #verificaçãoDeIdade #ViniciusSerra

Soy Sabrina Tolosa, psicóloga general sanitaria especializada en adultos, adolescentes y mediación familiar. Desde hace más de 15 años acompaño a personas y familias en procesos de cambio, ayudándoles a superar bloqueos, resolver conflictos y recuperar el equilibrio emocional. #Psicóloga #psicologiainfantil #Psicólogoinfantil

https://www.todoenlaces.com/empresa/psicologa-sabrina-tolosa/

Obesidad infantil afecta el desarrollo cerebral: académica de la UNAM

Alteraciones cognitivas y emocionales surgen desde edades tempranas


Por Martín García | Reportero                                      

La obesidad infantil modifica el funcionamiento cerebral; afecta funciones ejecutivas y emocionales. Un estudio de la UNAM confirmó efectos negativos en infantes con sobrepeso y obesidad.

Los resultados preliminares revelaron que la población infantil con exceso de peso mostró menor gratificación, dificultades cognitivas, pobre regulación emocional y baja inhibición conductual. La investigación analizó a niñas y niños entre siete y 12 años.

La doctora Maura Jazmín Ramírez Flores, de la Facultad de Psicología (FP), informó que los participantes formaron parte del estudio en el Laboratorio de Neuropsicología y Cognición. Fueron evaluados con herramientas especializadas como la plataforma EFECS.

El grupo de trabajo incluyó a investigadores como Karla García, Dalia Rodríguez y José Luis Rodríguez, quienes lideraron los análisis enfocados en funciones ejecutivas y cognición social, mediante ejercicios de control inhibitorio y reconocimiento emocional.

Afectaciones en funciones ejecutivas

El equipo científico observó que los infantes con obesidad registraron menor desempeño en la memoria de trabajo verbal. Sin embargo, su memoria de trabajo visual mostró mejores niveles, lo que podría relacionarse con su alimentación.

La doctora Ramírez Flores explicó que 90.9 por ciento de los menores indicó tener familiares con adiposidad. A su vez, 40.9 por ciento reconoció que ellos mismos tenían exceso de peso, mientras que en infantes con peso normal, la cifra bajó a 35.5 por ciento.

Asimismo, 71.4 por ciento de los participantes dijo realizar actividad física fuera del ámbito escolar. Estas cifras, agregó la investigadora, ofrecieron un contexto relevante sobre los hábitos familiares que podrían influir en el desarrollo cognitivo.

Durante la conferencia “Niñas y niños con obesidad y sobrepeso ¿Hay cambios en el cerebro?”, la experta señaló la importancia de considerar las etapas del desarrollo cerebral, las cuales están en constante formación y consolidación cognitiva.

Etapas del desarrollo cerebral

Según la especialista en Neurociencias de la Conducta, el funcionamiento ejecutivo del cerebro se considera un proceso de alto nivel. Este regula conductas, metas, acciones, juicios y memoria, y se ubica principalmente en la corteza prefrontal.

La corteza prefrontal, localizada detrás de los ojos, madura en dos fases críticas: de tres a cinco años y de 13 a 26 años. En ambas etapas se consolidan las habilidades cognitivas esenciales para la toma de decisiones y la autorregulación emocional.

En este contexto, la Organización Mundial de la Salud estimó que 37 millones de niños de tres a cinco años presentan sobrepeso. De cinco a 19 años, la cifra aumenta a 390 millones con sobrepeso y 160 millones con obesidad.

La docente de la maestría en Neuropsicología Clínica explicó que los cerebros adultos con obesidad muestran menor capacidad para inhibir el deseo de comer. Los circuitos de recompensa, memoria, motivación y control se ven alterados por estos estímulos.

Influencia de la dieta familiar

Un análisis del Instituto Nacional de Salud Pública reveló patrones alimentarios preocupantes en población infantil. En zonas urbanas y rurales, más del 50 por ciento de preescolares consumía botanas, dulces y postres.

En ese mismo grupo, 45 por ciento consumía cereales y golosinas, mientras que 83 por ciento ingería bebidas azucaradas. Para infantes de primaria, el consumo de estas bebidas aumentó a 95 por ciento, según el estudio “Ensanut Continua 2020-2022”.

Por otro lado, una investigación de la Universidad Autónoma de Nuevo León, publicada en la revista Sanus, analizó los hábitos alimenticios en madres e hijos. El estudio mostró una posible relación heredada entre la obesidad y la adicción alimentaria.

De las madres evaluadas, 69.3 por ciento tenía sobrepeso u obesidad, mientras que 27.9 por ciento de sus hijos enfrentaba el mismo problema. Además, 13.8 por ciento de ellas y 8.3 por ciento de sus descendientes mostraban señales de adicción a la comida.

Factores hereditarios y sociales

Este último hallazgo sugirió que tanto la predisposición genética como los hábitos del entorno familiar podrían influir en el desarrollo de patrones alimentarios. Se trata de una relación que requiere más estudios interdisciplinarios.

Los resultados de estos trabajos permitieron identificar variables clave en la prevención de la obesidad infantil. Además, evidenciaron que el exceso de peso va más allá de lo físico y afecta directamente los procesos mentales y emocionales.

La Facultad de Psicología de la UNAM continuará con esta línea de investigación. Su propósito será ampliar la muestra poblacional y consolidar evidencias científicas que respalden políticas públicas orientadas a la niñez mexicana.

Los especialistas recomendaron reforzar la educación nutricional desde los primeros años escolares. También consideraron necesario el acompañamiento familiar, así como campañas de salud pública que fomenten la actividad física y el bienestar emocional. –sn–

Infografia obesidad infantil

¡Conéctate con Sociedad Noticias! Suscríbete a nuestro canal de YouTube y activa las notificaciones, o bien, síguenos en las redes sociales: FacebookTwitter e Instagram.

También, te invitamos a que te sumes a nuestro canal de información en tiempo real a través de Telegram.

Comparte esta noticia:

Personalizar botones

#adicciónALaComida #alimentaciónInfantil #Cdmx #desarrolloCerebral #estudiosEnNiños #FacultadDePsicología #funcionesEjecutivas #hábitosAlimenticios #Información #InformaciónMéxico #México #memoriaDeTrabajo #Morena #neurodesarrollo #neuropsicología #noticia #noticias #NoticiasMéxico #NoticiasSociedad #obesidadInfantil #psicologíaInfantil #saludCognitiva #saludEmocional #saludPúblicaMéxico #SN #sobrepesoEnNiños #Sociedad #SociedadNoticias #SociedadNoticiasCom #sociedadNoticias #SociedadNoticiasCom #UNAM

Psicólogo alerta que infância sem brincadeira impacta na saúde mental

O período de férias convida famílias, colônias de férias e toda a sociedade a refletirem sobre o papel fundamental do brincar no desenvolvimento das crianças. Mais do que diversão, o brincar é uma necessidade.

De acordo com o psicólogo e professor da Estácio, Diego de Castro, o ato de brincar é uma atividade essencial para o desenvolvimento infantil.

É no brincar que a criança consegue simular os papéis sociais e, com isso, ela internaliza as construções no sentido da interação social. Ela aprende como vai agir diante de situações, como pode resolver problemas e, principalmente, como transformar o mundo imaginário em realidade

Brincar não é só passatempo. É, segundo ele, uma estratégia fundamental para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social. “Quando a criança brinca, ela manifesta emoções, desejos, conflitos e aprende a compreender o mundo. É nesse espaço lúdico que ela se coloca no papel de sujeito social”, complementa Castro.

O psicólogo faz um alerta: a falta de tempo e de oportunidade para brincar pode gerar consequências sérias.

Quando a criança não brinca, ela perde a chance de exercitar sua subjetividade, de lidar com seus próprios conflitos e de se desafiar. Isso pode gerar um processo de adultização precoce, onde ela precisa criar estratégias para se desenvolver sem ter vivido etapas fundamentais da infância

Segundo Castro, o impacto não é só momentâneo, mas pode repercutir na formação da identidade e no desenvolvimento emocional ao longo da vida. “O brincar é fundamental para a saúde mental, é por meio dele que a criança externaliza seus pensamentos, suas emoções e constrói sua identidade. Inclusive, é através da observação das brincadeiras que muitos profissionais da psicologia conseguem identificar possíveis sinais de dificuldades ou questões no desenvolvimento infantil”, alerta.

Em um mundo cada vez mais conectado, outro desafio surge: o excesso de telas. Para Castro, não se trata de lutar contra a tecnologia, mas de aprender a equilibrá-la.

A tecnologia está presente e, muitas vezes, pode ser útil. Mas ela nunca pode substituir as experiências corporais e sensoriais que o brincar proporciona. O toque, a fala, o imaginar… tudo isso é insubstituível para a criança

O psicólogo ressalta que a falta de contato com o mundo real pode empobrecer o desenvolvimento da subjetividade infantil. “A criança pode acabar desenvolvendo pensamentos muito voltados para um universo imaginário digital, desconectado do mundo concreto, da interação social e das experiências culturais necessárias ao seu desenvolvimento”.

Por isso, ele defende que a mediação dos adultos é fundamental. “A tecnologia não pode ser uma muleta para acalmar a criança. É preciso encontrar alternativas, inclusive formas de integrar a tecnologia de maneira lúdica, mas sempre priorizando as relações afetivas e o convívio social, que são indispensáveis no desenvolvimento infantil”, destaca.

#adultizaçãoPrecoce #brincar #cognição #convívioSocial #desenvolvimentoInfantil #DiegoDeCastro #emoções #equilíbrioDigital #Estácio #excessoDeTelas #experiênciasSensoriais #expressãoEmocional #férias #identidade #infânciaSaudável #interaçãoSocial #ludicidade #mediaçãoAdulta #observaçãoClínica #papelSocial #psicologia #psicologiaInfantil #relaçõesAfetivas #saúdeMental #subjetividade #Tecnologia

Alpha es un Centro de Psicología Infanto-Juvenil implantado en San José de la Rinconada, muy cercano a la provincia de Sevilla. Nuestro centro se encuentra en la Avenida de la Unión, avenida muy transitada en nuestra población, y con fácil localización y acceso (cercano a Paradas de autobuses y Estación de tren). #psicologiainfantil

https://www.todoenlaces.com/empresa/alpha-centro-psicologia-infanto-juvenil

ALPHA. Centro de Psicología Infanto-Juvenil

Alpha es un Centro de Psicología Infanto-Juvenil implantado en San José de la Rinconada, muy cercano a la provincia de Sevilla. Nuestro centro se encuentra en

Todoenlaces

🧒 Programación Neurolingüística (PNL): ¿Somos 'Programados' Durante Nuestra Niñez? 🤔✨

#PNL #PsicologíaInfantil #DesarrolloPersonal #Educación #Neurociencia #CrecimientoPersonal

Cada 22 de noviembre se celebra en el país el Día del Psicólogo en reconocimiento a aquellos pioneros universitarios que egresaron con el título universitario en Psicología de la Universidad Central de Venezuela (UCV) y de la Universidad Católica Andrés Bello (UCAB) en 1960 y 1961.

#22nov #ganemoslabatallaalcovid19
#psicologiaonline #psicologia #psicología #psicologiasocial #psicologiainfantil #psicologiapositiva #psicologiaclinica #psicologiacomportamental #psicologiaperinatal