Receitas médicas falsas crescem e ameaçam saúde no Brasil

A situação das vendas facilitadas de medicamentos e receitas médicas falsificadas no Brasil tem se tornado cada vez mais alarmante. É o que revela um levantamento realizado pelo g1, em parceria com Ergon Cugler, pesquisador do CNPq vinculado ao Laboratório de Estudos sobre Desordem Informacional e Políticas Públicas (DesinfoPop/CEAPG/FGV). O estudo aponta que a quantidade de anúncios relacionados a remédios e documentos médicos adulterados aumentou mais de 20 vezes desde 2018 no Telegram – passando de 686 para mais de 15 mil publicações anuais no país.

Outro aspecto que chama a atenção é o uso indevido de dados de médicos brasileiros em documentos fraudulentos, que são explorados para a comercialização de receitas e medicamentos, principalmente aqueles que exigem prescrição para serem adquiridos.

Vinícius Serra, professor de direito da UniFacimp Wyden

O professor de direito da UniFacimp Wyden, Vinicius Serra, explica que existem leis que tratam da comercialização de medicamentos sem autorização, bem como da falsificação de receitas e atestados médicos. Por exemplo, o Código Penal, em seus Artigos nº 298 e nº 304, aborda a falsificação e o uso de documentos falsos, incluindo atestados e prescrições médicas. Já a Lei nº 11.343/2006, conhecida como Lei de Drogas, prevê sanções rigorosas para o comércio clandestino de substâncias controladas, enquanto a Lei nº 6.437/1977 tipifica infrações sanitárias relacionadas à produção, distribuição e propaganda irregular de medicamentos.

“Esse tipo de conduta pode resultar em pena de um a cinco anos de reclusão, além de multa. O comércio ilegal de medicamentos sem registro ou controle da Anvisa é punido com reclusão de até 15 anos, dependendo da substância e do contexto. Quem produz ou distribui atestados falsos também pode responder por exercício ilegal da medicina, crime que prevê detenção de seis meses a dois anos”, completa o docente.

Em resumo, o professor ressalta que não se trata apenas de uma conduta irregular: é uma prática criminosa que ameaça a saúde pública, fragiliza a confiança nas instituições médicas e exige ação coordenada do Estado. As punições podem variar desde sanções administrativas até penas de prisão, justamente para desestimular um mercado que coloca vidas em risco.

Vidas em risco

Maria Simone, professora do Idomed Fameac

Para falar sobre a ameaça à saúde pública causada por essas condutas ilegais, a farmacologista clínica e professora da Faculdade de Medicina de Açailândia, Idomed Fameac, Maria Simone Mignoni, afirma que a prescrição de receituário falso é ilegal e pode acarretar diversos riscos, trazendo consequências graves e impacto negativo à saúde do indivíduo que se expõe a esse perigo. “A população que adquire receitas controladas ilegalmente se expõe a fatores de risco como: reações adversas, efeitos tóxicos, alergias, interações medicamentosas, efeito rebote, dependência, resistência microbiana, entre outros”, complementa.

“É importante que as pessoas entendam que o medicamento, se usado de forma incorreta, torna-se nocivo, pois o que determina o efeito terapêutico da droga é a sua dose, e todo fármaco tem uma dose letal”, explica Maria Simone.

É possível notar o golpe?

Com a modernização dos softwares de consultas online e das receitas digitais, torna-se cada vez mais difícil identificar prescrições falsas ou adulteradas nas farmácias. No entanto, alguns cuidados podem ser adotados no momento da liberação dos medicamentos para detectar inconsistências, como ausência da assinatura do profissional prescritor, erros ortográficos ou informações incompletas, além de posologia e tempo de tratamento incompatíveis com o legalmente permitido. Algumas ferramentas digitais de validação também podem ser utilizadas, como o acesso ao QR Code da receita, que permite rastrear sua autenticidade, no caso das prescrições digitais.

Por fim, Maria Simone aponta alguns caminhos que podem ajudar a combater esse tipo de fraude e a facilitação de acesso indevido aos medicamentos. Entre eles, estão medidas regulatórias, como a exigência de verificação de identidade/licenciamento para telemedicina e prescrição médica, a adoção de auditorias internas nas farmácias para identificar receitas fraudulentas e a aplicação de penalidades a quem fraudar ou adquirir prescrições ilegais. “Tudo isso deve ser feito visando à maior segurança dos pacientes, evitando danos causados por falsos diagnósticos ou prescrições fraudulentas”, conclui a docente.

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DFG-CNPq: Brazilian-German Joint Call for Proposals in the Fields of Agricultural Sciences, Forestry and Veterinary Medicine

II Conferência Livre: ciência no combate à desinformação. De 6 a 7 de Maio em Brasília

#finep #ipea #ibict #capes #cnpq #desinformation #desinformação

Inscrições em https://odorico.ibict.br/curso/47/

II Conferência livre: ciência no combate à desinformação

Semana passada o #cnpq_oficial retirou a possibilidade de baixar o arquivo do Currículo Lattes dos pesquisadores.

Esse é arquivo é utilizado por dezenas de aplicações (inclusive a que eu desenvolvo) para que o pesquisador possa consolidar o seu currículo em uma planilha de Excel, para agregar dados e preparar a digitação do Sucupira, para análises bibliométricas, etc.

Se você entra no github, por exemplo, verá centenas de aplicações que utilizam esse arquivo.

https://github.com/search?q=curr%C3%ADculo+lattes&type=repositories

Os caras simplesmente tiraram do ar, sem dar nenhuma satisfação.

#ciênciaaberta pero no mucho....

#cnpq #lattes #bibliometria

Chamada #CNPq, pesquisador visitante parece piada.

"Critério mínimo: ter publicado pelo menos 20 (vinte) artigos em periódicos científicos com Corpo Editorial e Fator de Impacto JCR no decênio anterior à solicitação."

> 20 artigos. O pesquisador visitante especial, é 30 artigos. e #JCR.

é para aí que vai nossa profissão. salame de artigos e produtividade mensurada em artigos.

http://memoria2.cnpq.br/web/guest/chamadas-publicas?p_p_id=resultadosportlet_WAR_resultadoscnpqportlet_INSTANCE_0ZaM&filtro=abertas&detalha=chamadaDivulgada&idDivulgacao=12825

Chamadas públicas - Portal CNPq

Inova Talentos tem 146 vagas abertas, com bolsas de até R$ 7 mil

O programa Inova Talentos tem 146 vagas abertas em dezembro, com bolsas de até R$ 7 mil para pesquisadores. As oportunidades são para técnicos, graduados, mestres e doutores. As vagas estão disponíveis na Bahia, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e em Sergipe. Além de vagas presenciais, há opções híbridas e remotas. Interessados em vagas abertas do Inova Talentos devem entrar em contato com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) do seu Estado.

Criado pelo IEL, o Inova Talentos possibilita que profissionais de diferentes áreas e níveis de formação atuem em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) dentro da indústria.

As oportunidades deste mês abrangem áreas como administração, agronomia, marketing, publicidade, química, engenharias, mecânica, ciência da computação, matemática, contabilidade, economia, gestão empresarial, farmácia, biologia, estatística, física, psicologia, sociologia, entre outras.

“A inovação surge a partir de uma ideia com alto valor de mercado, e essas ideias só surgem a partir da conexão do conhecimento acadêmico com o setor produtivo. Por isso, é importante que as pesquisas científicas sejam desenvolvidas e aplicadas nas empresas, sendo este um fator fundamental para o crescimento e avanço nacional. O objetivo principal do Inova Talentos é criar as pontes para essa conexão”, declara o superintende do IEL, Paulo Mól.

Inova Talentos

Por meio do Inova Talentos, o IEL recruta, seleciona e capacita os profissionais em parceria com Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). O contrato com a instituição de pesquisa parceira, tanto no caso do CNPq como do IPT, permite aos participantes atuarem no projeto por, pelo menos, 12 meses, podendo ser estendido por mais um ano.

Em mais de uma década, cerca de 3 mil profissionais receberam bolsas e movimentaram mais de R$ 148 milhões em projetos. Só no primeiro semestre deste ano, o programa teve 262 novos pesquisadores. No mesmo período, 154 bolsistas foram efetivados pelas empresas em que desenvolviam projetos.

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Inova Talentos - Para bolsistas - Portal da Indústria

Conquiste uma bolsa de pesquisa e realize projetos inovadores por meio do Inova Talentos do IEL

Portal da Indústria
Isso aqui tem um potencial grande de dar m*rda, e rende um ensaio sobre a nossa dependência das Big Techs. Gestor público: não confie nos serviços "gratuitos" delas... (e o pior é que esse serviço nunca foi estritamente gratuito: o Captcha foi instrumental para a Google desenvolver seus modelos de reconhecimento de imagens, trouxe montanhas de trabalho de usuário não-remunerado.)
#lattes #CNPq

New #openaccess publication #SciPost #Physics

BRST invariant formulation of the Bell-CHSH inequality in gauge field theories

David Dudal, Philipe De Fabritiis, Marcelo Santos Guimaraes, Giovani Peruzzo, Silvio Paolo Sorella
SciPost Phys. 15, 201 (2023)
https://scipost.org/SciPostPhys.15.5.201

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SciPost: SciPost Phys. 15, 201 (2023) - BRST invariant formulation of the Bell-CHSH inequality in gauge field theories

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New #openaccess publication #SciPost #Physics Core

Out of equilibrium many-body expansion dynamics of strongly interacting bosons

Rhombik Roy, Barnali Chakrabarti, Arnaldo Gammal
SciPost Phys. Core 6, 073 (2023)
https://scipost.org/SciPostPhysCore.6.4.073

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SciPost: SciPost Phys. Core 6, 073 (2023) - Out of equilibrium many-body expansion dynamics of strongly interacting bosons

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CNPq abre consulta pública sobre os dados a serem disponibilizados no âmbito do novo Plano de Dados Abertos

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico