Cesta básica fica mais barata em 22 capitais do país

O custo da cesta básica de alimentos teve redução em 22 das 27 capitais do Brasil em setembro na comparação com agosto. A informação é da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada nesta quarta-feira, 8 de outubro, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Em São Luís, a queda foi de -3,15% e o custo médio da cesta básica ficou em R$ 623,92. Nove dos 12 itens avaliados tiveram redução na capital maranhense. O destaque foi o tomate, com redução de 14,55%. Arroz agulhinha (-4,2%), manteiga (-3,35%), feijão carioca (-3,1%), leite integral (-2,27%), carne bovina de primeira (-1,02%), banana (-1,02%), pão francês (-0,7%) e açúcar cristal (-0,26%) completam a lista dos produtos com queda de preço.

Entre abril e setembro de 2025, 11 produtos acumularam queda: tomate (-22,36%), arroz agulhinha (-21,43%), feijão carioca (-10,33%), farinha de mandioca (-10,14%), leite integral (-6,68%), açúcar cristal (-5,97%), óleo de soja (-4,10%), carne bovina de primeira (-3,70%), banana (-3,64%), manteiga (-3,15%) e pão francês (-0,27%).

Cesta básica nas 22 capitais: houve redução de preço

Em âmbito nacional, as reduções mais expressivas em setembro ocorreram em Fortaleza (-6,31%), Palmas (-5,91%), Rio Branco (-3,16%), São Luís (-3,15%) e Teresina (-2,63%). Os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 552,65), Maceió (R$ 593,17), Salvador (R$ 601,74), Natal (R$ 610,27) e João Pessoa (R$ 610,93). O maior custo ficou em São Paulo (R$ 842,26).

“A redução do custo da cesta básica em boa parte das capitais é sinal de que as políticas do governo do Brasil de abastecimento e apoio à produção de alimentos estão funcionando. A Conab e o Dieese trabalham para garantir transparência nos preços e contribuir com ações que assegurem comida de qualidade e a preços justos na mesa das famílias brasileiras”, afirma o presidente da Conab, Edegar Pretto.

O tomate teve queda em 26 capitais entre agosto e setembro, com variações de -47,61% em Palmas a -3,32% em Campo Grande. O aumento da oferta, resultado da colheita da safra nacional, ajudou a reduzir os valores no varejo. Apenas Macapá registrou alta (4,41%).

O arroz agulhinha ficou mais barato em 25 das 27 cidades, com destaque para Natal (-6,45%), Brasília (-5,33%) e João Pessoa (-5,05%). Mesmo com as exportações aquecidas, o recorde de produção da safra 2024/25 manteve o excedente interno elevado, o que reduziu as cotações. A única alta ocorreu em Vitória (1,29%), e o preço se manteve estável em Palmas.

O preço do açúcar caiu em 22 capitais, com variações de -17,01% em Belém a -0,26% em São Luís. O aumento da produção nas usinas paulistas e a previsão de maior oferta na Ásia provocaram queda nos preços externos e, consequentemente, no mercado interno. Apenas em Goiânia (0,51%) e João Pessoa (0,49%) o preço médio subiu.

O café em pó caiu em 14 capitais. As maiores reduções ocorreram no Rio de Janeiro (-2,92%) e em Natal (-2,48%). Apesar da valorização internacional do grão, os preços elevados nos supermercados inibiram a demanda, reduzindo as cotações médias. As maiores altas foram em São Luís (5,10%) e em Campo Grande (4,32%).

No caso da batata, coletadas nas cidades do Centro-Sul, em dez capitais o produto ficou mais barato, com reduções do valor médio entre -21,06% em Brasília e -3,54% em Porto Alegre. A queda se deve à maior oferta, com o avanço da colheita da safra de inverno. Só Belo Horizonte apresentou elevação (3,07%).

Já na carne bovina de primeira, as quedas mais acentuadas ocorreram em Macapá (-2,41%), Natal (-1,13%) e São Luís (-1,03%). A estiagem limitou a oferta, enquanto a baixa demanda impediu altas mais generalizadas. O produto subiu em 16 capitais e caiu em 11. A maior alta foi registrada em Vitória (4,57%).

O estudo trouxe ainda o recorte entre julho e setembro de 2025, que indicou queda no preço dos alimentos em 25 das 27 cidades em que é feito o levantamento no período. A capital que apresentou maior queda foi Fortaleza, com -8,96%, com a cesta passando de R$ 738,09 em julho para R$ 677,42 em setembro, R$ 60,67 a menos. São Luís (-6,51%), Recife (-6,41%) e João Pessoa (-6,07%) aparecem na sequência. Nos últimos três meses analisados, as duas únicas capitais que apresentaram alta foram Macapá/AP (+0,94%) e Campo Grande (+0,63%).

A coleta de preços de alimentos básicos foi ampliada de 17 para 27 capitais brasileiras em 2025, resultado da parceria entre a Conab e o Dieese. A iniciativa reforça a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e a Política Nacional de Abastecimento Alimentar. Os primeiros resultados com todas as capitais começaram a ser divulgados em agosto de 2025, com base nos dados de julho.

#açúcar #abastecimento #alimentos #arroz #café #carneBovina #cestaBásica #Conab #Dieese #feijão #Fortaleza #GovernoFederal #leite #manteiga #Palmas #reduçãoDePreços #RioBranco #SãoLuís #segurançaAlimentar #Teresina #tomate #transparência

Nordeste lidera queda no preço da cesta básica

A região Nordeste apresentou a maior redução (-2,98%) no preço da cesta básica do país no mês de agosto, em relação ao mês anterior. Para comprar os 13 alimentos que compõem a cesta básica, o nordestino pagou R$ 643,00, em média. O levantamento é do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), área de pesquisas do BNB, com base em estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em São Luís, a cesta básica ficou em R$ 644,21, em agosto. Queda de 3,06%.

De acordo com a pesquisa, quatro capitais nordestinas apresentaram as maiores reduções no preço da cesta básica no Brasil: Maceió (-4,1%), Recife (-4,02%), João Pessoa (-4%) e Natal (-3,73%). Em agosto, Aracaju foi a capital com o menor preço da região (R$ 558,16), e Fortaleza teve o maior (R$ 723,06).

Dos 13 alimentos pesquisados, 12 registraram queda no valor de compra no Nordeste, com destaque para o tomate (-16%), o arroz (-3,1%), o feijão (-2,2%) e o café (-1,3%). O único alimento com aumento no preço foi a banana (+0,8%).

No ano, três produtos respondem pelas principais reduções: o arroz (-22,9%), o feijão (-8,4%) e o leite (-6,1%). Outros três alimentos registraram as maiores altas desde janeiro: café (+47,3%), tomate (+46,8%) e banana (+14,3%). Em 12 meses, o tomate (+72,4%), o café (+67,4%) e a carne (+23%) respondem pelas principais variações.

“É interessante observar a redução progressiva dos preços dos alimentos na região. Destaco o caso da carne, que representa um terço da cesta básica nordestina e registra variação acumulada de 23%, mas apresenta queda de -0,91% em agosto. Como a maioria dos produtos sofreu reduções no mês, à exceção da banana, talvez se inicie uma inflexão para baixo, reduzindo ainda mais a variação em 12 meses. Um dos problemas se encontra no café, que pode ser resiliente a baixas mais significativas”, disse o economista e coordenador de pesquisas do Etene, Ricardo Vidal.

#alimentos #Aracaju #arroz #banana #BNB #café #carne #cestaBásica #Conab #Dieese #Etene #feijão #Fortaleza #inflação #JoãoPessoa #Maceió #Natal #Nordeste #Recife #reduçãoDePreços #RicardoVidal #SãoLuís #tomate

#viracasacasPodcast : #385 "Energiza Brasil!" - com Luan Cândido

Episódio bem relevante, com um convidado do #Dieese, tocando em diversos assuntos interessantes a respeito de #TransiçãoEnergética. Um fato curioso falado é que o programa #NovaIndústriaBrasil não menciona a #petrobrás e ela nao menciona o #NIB

Webpage do episódio: https://sites.libsyn.com/131788/385-energiza-brasil-com-luan-cndido

Arquivo de media: https://dts.podtrac.com/redirect.mp3/pscrb.fm/rss/p/traffic.libsyn.com/secure/viracasacas/VC_385.mp3?dest-id=803878

Viracasacas Podcast: #385 "Energiza Brasil!" - com Luan Cândido

Saudações pessoas! O economista e pesquisador do no Escritório do Rio de Janeiro - que atua especialmente hoje no projeto sobre Transição Energética Justa está conosco para falarmos de uma imensa quantidade de coisa boa: a atuação do próprio DIEESE e suas pesquisas e índices de crucial importância para o trabalhador brasileiro há mais de 60 anos, a questão da Petrobrás e seu futuro de competição em termos da nova produção energética, as políticas de governo em busca de autonomia e muito mais! Taca play que é forte! Conheça a luta e o trabalho do e dos sindicatos parceiros!

Curitiba está entre as capitais do Brasil com cesta básica mais cara - Plural

Pesquisa divulgada pelo Dieese aponta que valor da cesta na capital é de R$ 741,46

Plural
Cesta básica custa 113 horas de trabalho para quem ganha salário-mínimo em Curitiba - Plural

Levantamento foi feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos

Plural
Custo da cesta básica sobe em 10 capitais, diz Dieese

Maiores elevações foram anotadas no Recife (5,81%), Fortaleza (5,66%), Natal (4,49%) e Aracaju (3,90%). Reduções mais expressivas ocorreram no Rio de Janeiro (-2,47%) e Porto Alegre (-2,43%).

NT Gospel

PESQUISA NACIONAL DA
CESTA BÁSICA DE ALIMENTOS
METODOLOGIA - #DIEESE

https://www.dieese.org.br/analisecestabasica/salarioMinimo.html

É quase impossível sobreviver com um salário mínimo de R$1320 em 2023, seria excelente ter segurança pra poder comer bem sem pensar se vai dar até o fim do mês.

Eu como trabalhador que ganha sálario mínimo sente o quão difícil é, antes eu trabalhava de madrugada e tinha add noturno, no último mês tive que sustentar a casa sozinho e fiquei bem preocupado com quase não ter conseguido pagar as contas.

DIEESE - análise cesta básica - Salário mínimo nominal e necessário - agosto/2024

Tabela do salário mínimo nominal e necessário

Conforme o #Dieese, o valor do #AuxílioBrasil só compra uma #CestaBásica em 5 das 11 capitais pesquisadas. Em Sampa, por exemplo, faltam 150 reais.
Mesmo assim, há aqueles que não acreditam que há #Fome no país" -
Via Marcio Pochmann #BolsoCaro -
twitter.com/MarcioPochmann/sta… -
Marcio Pochmann on Twitter

“De acordo com o Dieese, o valor do Auxílio Brasil só compra uma cesta básica em 5 das 11 capitais pesquisadas. Em São Paulo, por exemplo, faltam 150 reais para poder comprar todos os itens da cesta básica do Dieese. Mesmo assim, há aqueles que não acreditam que há fome no país.”

Twitter