Em gotas de chumbo, mussambê de agonia,
deslameia a torrente a vermelha cria,
rebento de meu ventre maculado,
vermes no corpo puxado abaixo.
Meu vil homúnculo, de sacra magia,
quero beijá-lo em minha escura via,
fundir-me a esse pagão despedaçado
absorvê-lo no laço dos meus braços.
Que te sejam as larvas boa companhia,
vínculo que profana a doce poesia.
Que me afogue em lama o solo encharcado!
Serei mussambê, marcada a aço!