Quantidade de ataques a nomes da direita chama a atenção - Paulo Figueiredo

Atentados e assassinatos têm marcado eventos públicos de personalidades conservadoras nos últimos anos Nos últimos anos, uma sequência de atentados, assassinatos e tentativas de homicídio envolvendo lideranças políticas e nomes da direita passou a chamar a atenção no Brasil e no mundo. Episódios que antes pareciam apenas fatos isolados, agora se acumulam numa linha do tempo marcada por violência política. De candidatos latino-americanos a comentaristas e até o próprio presidente dos Estados Unidos, esses ataques atingem personalidades que ocupam ou ocuparam espaços de destaque na direita. Em comum, há o fato de que quase todos ocorreram em ambientes públicos, durante eventos, discursos ou campanhas, num contexto de alta polarização política. O fenômeno acende alertas em diferentes democracias sobre segurança de figuras públicas, radicalização de discursos e riscos de violência motivada por ideologia. Casos recentes, como o assassinato do pré-candidato a presidente da Colômbia Miguel Uribe Turbay e a morte do comentarista americano Charlie Kirk, confirmam que esse tipo de violência não está restrito a uma região ou a um país. JAIR BOLSONARO O ex-presidente do Brasil foi vítima de um atentado durante a campanha eleitoral de 2018, quando ainda era candidato ao cargo mais alto do Executivo brasileiro. Em 6 de setembro daquele ano, enquanto era carregado por apoiadores em Juiz de Fora (MG), Bolsonaro levou uma facada no abdômen desferida por Adélio Bispo de Oliveira. O ataque, que quase lhe custou a vida, mudou o curso não somente daquela campanha, mas também da própria vida do líder conservador. Desde então, Bolsonaro já precisou passar por várias cirurgias e ficou com sequelas permanentes no aparelho digestivo, que com frequência geram a ele problemas de saúde. Adélio, por sua vez, foi considerado inimputável e cumpre medida de segurança. SHINZO ABE Ex-primeiro-ministro do Japão e figura central da ala conservadora do Partido Liberal Democrata, Abe foi assassinado em 8 de julho de 2022 durante um discurso em Nara. O atirador, Tetsuya Yamagami, usou uma arma artesanal. Primeiro-ministro japonês entre 2006 e 2007, e depois entre 2012 e 2020, Abe foi o premiê mais longevo do país. O crime abalou o país e gerou forte comoção internacional. DONALD TRUMP O presidente americano sofreu três tentativas de assassinato em 2024 durante a campanha presidencial que culminou em seu retorno à Casa Branca. Em 13 de julho do ano passado, ele foi atingido de raspão na orelha durante um comício em Butler, Pensilvânia. O atirador, Thomas Matthew Crooks, fez vários disparos de um telhado antes de ser morto por um sniper do Serviço Secreto. Em 15 de setembro, um homem identificado como Ryan Wesley Routh foi preso após a segurança de Trump visualizar o que parecia ser um fuzil em um arbusto perto do clube de golfe onde o republicano estava, em West Palm Beach, na Flórida. Na ocasião, a equipe de Trump respondeu com tiros, mas o homem fugiu, sendo capturado minutos depois em uma blitz. Perto do campo, os agentes acharam um fuzil AK-47 e uma GoPro. Já em 12 de outubro, autoridades da Califórnia afirmaram ter impedido um terceiro atentado contra o republicano durante um comício em Coachella. O suspeito, identificado como Vem Miller, foi detido muito próximo ao palco, a bordo de uma SUV, armado com um revólver e um carregador de alta capacidade. MIGUEL URIBE Senador e pré-candidato à Presidência da Colômbia, Miguel Uribe Turbay morreu em 11 de agosto deste ano após ficar mais de dois meses internado. Ele havia sido baleado na cabeça em Bogotá, em 7 de junho. O atentado chocou a opinião pública colombiana, marcada por um histórico de violência política. Um adolescente de 15 anos foi preso acusado de disparar contra Uribe. O caso teve repercussão até nos Estados Unidos, onde autoridades americanas responsabilizaram a “retórica” do governo de Gustavo Petro pela escalada da violência. Petro, por sua vez, condenou o uso político do atentado e insinuou que a ação pode ter sido orquestrada para desestabilizar seu governo. FERNANDO VILLAVICENCIO Candidato à Presidência do Equador em 2023 e jornalista investigativo, Villavicencio foi morto com três tiros na cabeça em 9 de agosto daquele ano, em Quito, logo após um comício. Seu assassinato, que aconteceu menos de duas semanas antes das eleições daquele ano, intensificou o clima de insegurança no país e marcou a campanha eleitoral. CHARLIE KIRK Fundador da Turning Point USA em 2012 e um dos comentaristas conservadores mais conhecidos dos EUA, Kirk morreu baleado com um tiro em 10 de setembro de 2025 durante um evento na Universidade de Utah Valley. A morte foi confirmada pelo presidente Donald Trump em postagem no Truth Social, na qual exaltou a trajetória do aliado e enviou condolências à esposa e à família. Kirk havia se tornado um dos símbolos do conservadorismo juvenil nos Estados Unidos, sendo próximo de Trump e presença constante em programas de TV e podcasts. Ele também apresentava o popular podcast The Charlie Kirk Show e era autor de três livros. Crédito Pleno News

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#kimpain #direita #politica #politics Gov TRUMP Diz Que Tomará MEDIDAS Cabíveis + Tagliaferro e o LAUDO da Perícia + Rublo, Vance e Genius https://www.youtube.com/watch?v=8rlId7gVBTM
Gov TRUMP Diz Que Tomará MEDIDAS Cabíveis + Tagliaferro e o LAUDO da Perícia + Rublo, Vance e Genius

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#gazetadopovo #esquerda #direita #politics Novos vazamentos colocam Moraes na mira do Senado em meio ao julgamento de Bolsonaro - SEM RODEIOS https://www.youtube.com/watch?v=b_XJUO4VDuI
Novos vazamentos colocam Moraes na mira do Senado em meio ao julgamento de Bolsonaro - SEM RODEIOS

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#gazetadopovo #esquerda #direita #politics NOTÍCIAS DA MANHÃ: Fux promete rivalizar com Moraes no julgamento de Bolsonaro | CAFÉ COM A GAZETA https://www.youtube.com/watch?v=daE-9RcsdAk
NOTÍCIAS DA MANHÃ: Fux promete rivalizar com Moraes no julgamento de Bolsonaro | CAFÉ COM A GAZETA

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Após Kirk, direita lembra políticos e ativistas alvos de ataques - Paulo Figueiredo

Nos últimos anos, foram registrados casos em países como Brasil, Japão, Alemanha, Espanha, Colômbia e EUA Depois que o ativista Charlie Kirk foi baleado e morto na 4ª feira (10.set.2025) nos Estados Unidos durante um evento em uma universidade, perfis em redes sociais ligados à direita relembraram ataques a políticos e outros militantes desse espectro nos últimos anos. Um dos casos é o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Durante a campanha eleitoral de 2018, ele sofreu uma facada em Juiz de Fora (MG). O episódio completou 7 anos no sábado (6.set). O ataque comprometeu a saúde do político. O ex-primeiro-ministro do Japão Shinzo Abe, que governou em 4 mandatos pelo principal partido de centro-direita do país, o LDP, foi baleado e morreu em julho de 2022, aos 67 anos, na cidade de Nara. Ele fazia campanha para o partido no momento em que foi atingido nas costas. No ano seguinte, Andreas Jurca, então candidato à câmara legislativa da Baviera (Alemanha) pela AfD (Alternativa para a Alemanha), disse ter sido agredido depois de um churrasco por causa de sua posição política. Ele relatou ter sido chamado de “nazista”. Hoje comentarista político, Alejo Vidal-Quadras foi deputado europeu por quase 15 anos e é um dos fundadores do Vox, partido de direita da Espanha. Ele levou um tiro no rosto em novembro de 2023 e sobreviveu. O atirador foi detido. Em maio de 2024, o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, foi baleado na cidade de Handlová. Ele ficou em estado crítico, mas sobreviveu. O atirador foi preso no local. Em julho do mesmo ano, Donald Trump, então candidato à Presidência dos EUA pelo Partido Republicano, foi alvo de um ataque durante um comício no Estado da Pensilvânia. Trump foi atingido na orelha direita e o atirador, de 20 anos, foi morto por agentes norte-americanos. O senador conservador e pré-candidato à presidência da Colômbia Miguel Uribe Turbay foi baleado durante um comício em Bogotá em junho de 2025. Ele morreu em agosto. No final de agosto, o ex-presidente do Parlamento ucraniano Andriy Parubiy, fundador do Partido Social Nacional da Ucrânia, foi morto a tiros em Lviv. O suspeito foi preso. Crédito Poder360

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Maioria da 1ª Turma do STF condena Bolsonaro por tentativa de golpe - Paulo Figueiredo

Cármen Lúcia considera réu culpado, deixando o placar em 3 a 1; político deve se tornar 1º ex-presidente do Brasil punido criminalmente por supostamente atentar contra a democracia A 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria na tarde desta 5ª feira (11.set.2025) para condenar o Jair Bolsonaro (PL), 70 anos, por liderar supostamente uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Já são 3 votos que consideram o ex-presidente e outros 7 réus culpados –Alexandre de Moraes (relator); Flávio Dino e Cármen Lúcia. Na véspera, Luiz Fux teve posição divergente e defendeu a absolvição de Bolsonaro.   Já há maioria para condenar o ex-presidente pelos seguintes crimes: Ainda falta votar o presidente da 1ª Turma, Cristiano Zanin. Concluído seu voto, as penas serão definidas pelos ministros. A dosimetria poderá chegar a 43 anos de prisão. A expectativa é que o julgamento seja encerrado na 6ª feira (12.set). Há possibilidade de recursos no próprio STF, os chamados embargos. Eles serão possíveis depois do acórdão (decisão por escrito), cuja publicação deve ser feita em até 60 dias. De deputado inexpressivo a principal líder político da direita do Brasil, Bolsonaro é o 1º ex-presidente a ser condenado criminalmente. Ele já havia sido considerado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 2023, por usar a máquina pública para espalhar supostamente desinformação sobre as urnas eletrônicas. Integram a 1ª Turma do STF: Além de Bolsonaro, são réus: Crédito Poder360

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#Paulofigueiredo #direita #politica #noticias #politics Paulo Figueiredo Show - Ep. 192 - O voto de Fux rachou o Supremo Tribunal Federal? https://www.youtube.com/watch?v=9kyrRYzSq88
Paulo Figueiredo Show - Ep. 192 - O voto de Fux rachou o Supremo Tribunal Federal?

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Estudantes nos EUA oram juntos pela família de Charlie Kirk - Paulo Figueiredo

Vigília aconteceu horas depois da confirmação da morte do ativista conservador, que era cristão protestante Estudantes da Universidade Liberty, no Estado norte-americano da Virginia, organizaram uma vigília de oração para prestar solidariedade à família de Charlie Kirk, ativista conservador assassinado com um tiro no pescoço nesta quarta-feira, 11. O evento aconteceu poucas horas depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comunicar a morte. O grupo Turning Point USA, fundado por Kirk, liderou a iniciativa, que reuniu centenas de estudantes. Eles se uniram em oração pela mulher do ativista, Erika, e pelos dois filhos do casal. O chanceler da universidade e pastor da Igreja Batista de Thomas Road, Jonathan Falwell, conduziu a cerimônia e pediu que fossem feitas orações não só pela família de Kirk, mas também pelos integrantes do Turning Point USA e pelos EUA. Falwell também incluiu uma oração pelo autor do disparo contra Kirk, a pedido de um estudante. “Não sabemos o que levou aquele homem a esse momento, mas Deus, eu oro hoje, nesta hora, para que tua mão esteja sobre ele”, afirmou Falwell, segundo a emissora norte-americana ABC News. Depois da oração, outros estudantes também compartilharam mensagens, e a vigília foi encerrada com a canção Amazing Grace, um dos principais hinos da igreja protestante. Kirk mantinha uma relação próxima com a Universidade Liberty, tendo participado da conferência conservadora CPAC em 2019 e colaborado na criação do FalKirk Center, atual Standing for Freedom Center. Jerry Falwell Junior, ex-presidente da universidade, expressou tristeza ao recordar conversas recentes com Kirk e o anúncio de seu noivado com Erika, ex-aluna da Liberty. Kirk era cristão protestante, assim como sua mulher. “Jesus derrotou a morte para que você possa viver”, dizia uma de suas últimas publicações nas redes sociais. Em suas costumeiras abordagens em universidades dos EUA, ele por vezes dialogou com estudantes ateus sobre as razões de sua fé na Bíblia. “Estamos absolutamente com o coração partido de que nosso fundador, Charlie Kirk, tenha sido assassinado na Universidade de Utah Valley hoje”, diz nota da Turning Point USA publicada nesta quarta-feira. “Charlie era um incrível seguidor de Jesus, um marido, um pai e um patriota. Que ele seja recebido pelos braços de Nosso Senhor.” Estudantes lamentam morte de Charlie Kirk Estudantes como Kennedy Whetzel, presidente da unidade do Turning Point USA na universidade, ressaltaram a importância de Kirk por sua coragem em defender seus valores. “Significa o mundo para todos nós que compartilhamos os mesmos valores e queremos o mesmo para os Estados Unidos, pois ele não tinha medo de se expressar.” Kennedy lamentou a morte de Kirk. “Chocada, em descrença, não tenho palavras. Ele sabia que havia pessoas que queriam sua morte.” Jake Dagle, ex-diretor do Turning Point USA em Iowa e primeiro contratado por Kirk, também participou da vigília e relatou sua tristeza com a notícia. Dagle relembrou o empenho de Kirk em criar espaço para jovens conservadores nas universidades, destacando que seu objetivo era garantir representatividade a essas vozes. “Ele era apaixonado por promover perspectivas conservadoras nos campi, algo raro no país.” Kirk respeitava opiniões divergentes, inclusive entre familiares, segundo Dagle. “Ele tinha parentes que discordavam de suas ideias, mas ainda assim os respeitava como pessoas”, afirmou o colega do líder conservador assassinado. “Isso é algo que precisamos buscar como nação.” Com manifestações de apoio à família de Kirk, Kennedy garantiu que os participantes do Turning Point USA pretendem dar continuidade ao legado do ativista. “Erika, não sabemos o que você está enfrentando, mas amamos você e sua família”, disse a estudante. “Vamos orar por vocês e manter o legado do seu marido.” Depois da vigília, diversos estudantes participaram do culto semanal Campus Community, onde também fizeram orações e homenagens à família Kirk. Crédito Revista Oeste

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Turma da farsa acusou o golpe com aula dada em voto de Fux, diz Flávio - Paulo Figueiredo

Declaração nas redes acontece após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ter maioria na Primeira Turma do STF para ser condenado na ação do suposto plano de golpe O senador e filho de Jair Bolsonaro (PL), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), afirmou nesta quinta-feira (11) que a “turma da farsa”, em uma referência aos ministros da Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal), acusaram um “golpe” com o voto do magistrado Luiz Fux, que deu parecer pela absolvição do ex-presidente. O relator Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cármen Lúcia votaram pela condenação de Bolsonaro. “A turma da farsa acusou o golpe com a aula dada por Luiz Fux, em seu voto ontem. O joguinho combinado dos 4 outros membros da 1ª Turma durante o voto de Carmem Lúcia foi simplesmente constrangedor, com direito a inédito e anti regimental aditamento do voto de Alexandre de Moraes com vídeo que, até onde sei, sequer consta dos autos”, escreveu o senador. O ministro Luiz Fux foi o terceiro a votar e determinou a condenação por abolição violenta do Estado Democrático de Direito de Mauro Cid, ex-ajudantes de ordens do ex-presidente e réu colaborador, e Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil do governo de Bolsonaro. Fux, depois de mais de 13 horas, votou pela absolvição total dos outros seis réus: Crédito CNN Brasil

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Decano, Gilmar Mendes acompanha presencialmente julgamento de Bolsonaro - Paulo Figueiredo

Ministro deve assistir voto da ministra Cármen Lúcia e Cristiano Zanin na Primeira Turma O ministro Gilmar Mendes, decano do STF (Supremo Tribunal Federal), participa nesta quinta-feira (11) presencialmente da sessão de julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete por suposta tentativa de golpe na Primeira Turma. Gilmar está sentado na primeira fileira do plenário e assiste aos ministros de frente. Na sala de sessão, ele está do lado mais próximo do relator do processo, ministro Alexandre de Moraes, e da ministra Cármen Lúcia, que começa proferindo o voto. O decano do tribunal é presidente da Segunda Turma e não é usual que os ministros de outras turmas acompanhem sessões das turmas que não pertencem. O voto de Cármen Lúcia é decisivo para formar maioria para condenar o ex-presidente e os outros sete envolvidos na trama golpista. A ministra também é presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e, na semana passada, repreendeu um advogado durante sustentação oral por relativizar a segurança das urnas eletrônicas. Crédito CNN Brasil

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