ROSES ARE #FF0000
VIOLETS ARE #0000FF
ALL MY BASE
ARE BELONG TO YOU

#easter #geek

Alguns termos cunhados em 2024

Boas vindas à postagem anual destacando termos cunhados durante o último ano que passou! Para quem tem interesse em ler as anteriores, a tag retrospectiva contém publicações destacando termos de 2017 e de todos os anos que já passaram a partir de 2020.

Antes de falar sobre termos, porém, quero aproveitar e destacar algumas outras publicações com temática LGBTQIAPN+ de 2024:

 

Leituras e afins

 

  • De janeiro, sobre objectum e cultura cringe: Objetos escondidos, em Xenofiction;
  • De fevereiro, sobre mulheres e homens que não se dizem bináries: Um texto sobre e para mulheres e homens fora do binário de gênero, em Blogue Alternative;
  • De março, sobre amatonormatividade também afetar homens cis arromânticos e heterossexuais: Thinking about the whole “cishet aromantic men” thing (…), no Tumblr aromantic-diaries. Aviso de conteúdo para aromisia;
  • De abril, sobre sexonorma e alonorma: 6 de abril | Dia Internacional da Assexualidade, uma postagem no Instagram do Coletivo AbrAce. Aviso de conteúdo para alossexismo, sexonormatividade e patologização;
  • De maio, sobre a intersecção de gênero com identificações não-humanas/alterumanas: My Gender is [NOT] Human Zine, um PDF compilando trabalhos de váries;
  • De junho, sobre vantagens biológicas reais ou supostas: Atletas trans têm vantagem? Originalmente no Tumblr Múltiplas Identidades. Atualmente aqui. Aviso de conteúdo por ser uma discussão relacionada a cissexismo e diadismo.
  • De julho, invertendo a lógica da história de inspiração: as pessoas acham que ser trans é ter coragem, do Instagram da Pérola Pessoa. Aviso de conteúdo para cissexismo;
  • De agosto, sobre não ter gênero e a possibilidade de ainda assim ser cis vindo de uma pessoa não-binária sem gênero: (My reaction to) ‘Cis by Default’, ‘Cis-genderless’, and ‘Gender Detachment’: Three Terms You’ll Hopefully Be Hearing More Of, em . Aviso de conteúdo para cissexismo (majoritariamente como questão de ignorância);
  • De setembro, sobre a defesa da pluralidade da neolinguagem: Parecer sobre linguagem, da ABRANB;
  • De outubro, sobre a explosão de ódio contra boycetas e suas consequências: O impacto da [transmisia] na minha vida depois de viralizar, corte de um episódio do Bluecast no canal do Jupi77er. Aviso de conteúdo para uso de fobia para descrever discriminação, cissexismo, gordemisia, suicídio, discurso de ódio e perseguição com teor intolerante;
  • De novembro, sobre a invisibilidade de sáfiques feminines e de pessoas bi: A confusão de ser bissexual, coluna de opinião de Sara Correia publicada em Dezanove. Aviso de conteúdo para multimisia, femimisia, linguagem mascunormativa e uso de fobia pra descrever discriminação;
  • De dezembro, respondendo perguntas comuns sobre acemisia: Asexual Theory 101, no Tumblr leikeliscomet. Aviso de conteúdo para alossexismo e intersecção com outras opressões, além da presença do sufixo fobia para indicar discriminação. Também aproveito para recomendar esta postagem, que é sobre negatividade contra pessoas assexuais que não querem ter relações sexuais; os mesmos avisos de conteúdo se aplicam, com ênfase em alossexismo e racismo.
  • Quis destacar alguns destes trabalhos porque é importante falar sobre questões LGBTQIAPN+ de formas que vão além da cunhagem de termos. Nestes tempos, presenciei algumas pessoas se desculpando por não estarem cunhando tantos termos quanto antes, ou desafios puramente em torno de cunhar termos e/ou fazer bandeiras, enquanto pessoas fora de tal nicho repetem que quem usa termos incomuns ou mesmo neolinguagem nos próprios conjuntos são só pessoas jovens explorando suas possibilidades antes de se satisfazerem com “identidades normais”.

    Enquanto identidades não precisam ser justificadas para ninguém e não há problema em cunhar alguma identidade nova quando não há nada que se encaixe bem, há uma lacuna muito grande quando se trata de explorar termos já existentes mas que não são necessariamente comuns. Quantos textos existem da perspectiva de pessoas abro, enquanto sites de notícias especulam sobre o termo para buscar cliques de pessoas que nunca viram o termo? Quantos vídeos ou podcasts existem por aí de pessoas apogênero, gênero-vácuo e/ou casgênero falando sobre experiências em comum e sobre suas diferenças como pessoas em diferentes partes do espectro agênero? Quantas pessoas que querem ser tratadas com o uso de neolinguagem estão se esforçando em apresentar o conceito de forma inclusiva de vários conjuntos, e não só como “linguagem neutra com u/e”?

    Quero encorajar todes a se expressar para além de termos e bandeiras. Falem sobre suas experiências, apontem quando frases comuns discriminam contra suas identidades, tenham mente aberta para usar mais termos mas também para deixar outros termos para trás. Façam textos, vídeos, músicas, podcasts, sites, apresentações de slides. Entrem em (ou criem) comunidades com identidades em comum, achem pessoas para produzir colaborações. Não deixe só para outras pessoas falarem sobre o que a sua identidade significa de perspectivas externas.

    Termos

     

    Atração nebulosa

    Bandeira de atração nebulosa

    Termos como nébula, plátoni, cáli, ari e outros que descrevem ou podem descrever uma dificuldade de distinção entre atrações já existem há anos, mas o conceito de atração nebulosa surge como uma forma de resolver a lacuna léxica pelo outro lado. Assim, ao invés de explicar quais as formas de atração que são difíceis de distinguir com uma combinação de prefixo e sufixo, pessoas dizendo que possuem orientações nebulosas conseguem comunicar que não conseguem ou querem distinguir entre todos ou alguns tipos de atração ao mesmo tempo que conseguem destacar algum prefixo diferente. Por exemplo:

    • Alguém enebanebulose sente atração por pessoas não-binárias, mas pode não saber distinguir se tal atração é sexual, romântica, alternativa ou afins;
    • Alguém assexual e polinebulose está descrevendo que, enquanto consegue se definir como assexual, é capaz de sentir atração por múltiplos gêneros de outras formas, as quais não consegue distinguir entre si;
    • Alguém panqueerplatônique e enigmanebulose pode não entender o quanto/se sente atrações além da queerplatônica, e perceber elas como difíceis demais de entender para categorizar entre sexual, romântica, estética ou afins.

    É possível que a data original da cunhagem do termo tenha sido perdida. O compartilhamento do Tumblr orientation-archive é datado de 14 de março, mas a conta original, pething, foi desativada pouco mais de um mês depois do compartilhamento.

    G7G

    Bandeira NB7NB

    Na página do Orientando sobre termos juvélicos, é possível perceber que traduzi gender loving gender (“gênero amando gênero”) como “gênero atraído por gênero” (ou GAG). Isso porque já havia percebido um problema em potencial em caracterizar todos os tipos de atração como “amor”. Pois bem, em 26 de junho, Scones, obnebulant-mogai no Tumblr cunhou G7G, um conceito aberto a todes mas focado em pessoas arromânticas loveless (resumidamente, que não estão confortáveis em chamar qualquer atração que sentem de amor). O número 7 está sendo utilizado por parecer uma letra L virada.

    Scones também publicou algumas bandeiras G7G junto à cunhagem do termo: para homens com atração por homens, mulheres com atração por mulheres e pessoas não-binárias com atração por pessoas não-binárias.

    (Uma versão da publicação com a cunhagem arquivada pode ser encontrada aqui.)

    Ante-

    Bandeira ante

    Em 17 de julho, Shrub, shrubmogai no Tumblr, cunhou a orientação ante, para pessoas que são queer de certa forma e que por isso não se sentem confortáveis aplicando o termo hétero a si mesmas, mesmo que a descrição de tal termo seja aplicável para descrever sua atração.

    Este termo é especialmente relevante em ambientes onde se coloca hétero como oposição a LGBTQIAPN+, alienando pessoas trans, intersexo, a-espectrais, variorientadas ou afins que se encaixam no termo hétero em pelo menos um de seus tipos de orientação. Tal alienação pode partir de afirmações e chacotas de dentro da comunidade, mas é especialmente relevante quando se trata da própria sociedade heterossexista excluindo pessoas da heterossexualidade por conta de suas identidades LGBTQIAPN+.

    Obviamente, o uso do termo ante é opcional, sendo mais para o conforto de pessoas que não se sentem mais confortáveis em se dizer hétero por qualquer motivo do que uma categorização obrigatória.

    Ogli-

    Bandeira ogli

    O termo ogligênero já existe há anos, mas, com base em tal conceito, Dionésio, Eutocansada6789 em colorid.es, cunhou em 5 de agosto a orientação ogli. Esta se refere à presença de atração por múltiplos gêneros, com quantidade não especificada além de pouca. Assim, o termo é uma alternativa a usar bi ou pôli para quem sente atração por poucos gêneros, sem também ter a obrigação de limitar um número de gêneros, como é o caso de orientações como tri (ao menos em uma de suas definições).

    Pessoas que sentem atração somente por mulheres e por homens, pessoas a-espectrais que sentiram atração poucas vezes na vida por pessoas de alguns gêneros diferentes mas que não se sentem confortáveis se definindo como pan ou outro termo denotando atração por todos os gêneros e pessoas que já sentiram atração por pessoas com algumas identidades de gênero parecidas mas nunca por pessoas com identidades de gênero completamente diferentes disso são alguns exemplos de motivos para adotar o termo ogli. E nada disso exclui tais pessoas de também se dizerem múlti, bi ou pôli se preferirem, ou de não se descreverem com tais termos caso não se sintam confortáveis com isso, assim como acontece com outros casos onde é possível escolher entre vários termos para descrever certa experiência.

    Hexódique

    Bandeira hexódica

    Este termo não é especificamente uma identidade não-binária, e também não descreve necessariamente uma orientação ou uma experiência altersexo. Assim como vesil, porém, é um termo cunhado em um contexto LGBTQIAPN+ que pode ser usado para descrever uma identidade dissidente em tal contexto.

    Enfim, hexódique descreve qualquer tipo de identidade relacionada a um código hex RGB específico.

    Códigos hex são um conjunto de valores hexadecimais (base 16, assim como códigos binários possuem base 2 e a maioria dos números usados no dia-a-dia vão estar em base 10). No caso relevante à identidade hexódica, os códigos representam quantidades de luz vermelha, verde e azul (RGB é a abreviação na língua inglesa) para formar cores em monitores ou outros dispositivos eletrônicos. Cada valor vai de 00 até FF, sendo que a letras A-F representam números que, na base 10, vão do 10 ao 15 (depois de 00 até 08, os números seguintes são 09, 0A, 0B, 0C, 0D, 0E, 0F, 10, 11 e 12; os números que seguem 9E são 9F, A0, A1, A2 e assim por diante).

    Assim, a cor vermelha mais forte é representada em código por #FF0000: os dois primeiros algarismos representam a luz vermelha, enquanto as luzes verde e azul estão apagadas. Enquanto isso, o tom de ciano mais forte é #00FFFF, pelos dois últimos conjuntos de cores estarem em seus valores máximos enquanto a luz vermelha está completamente desligada. #FFFFFF resulta na cor branca, #000000 resulta na cor preta e outros valores de cores iguais resultam em tons de cinza: #F8F8F8 é quase uma cor branca, mas é cinza, enquanto #333333 é um tom de cinza bem escuro. A cor atual dos links do Orientando é #B000BA, que representa uma cor roxa com nada de verde e cores vermelha e azul fortes, ainda que a azul seja um pouco mais forte.

    Bandeira hexódica #F14581. Fonte.

    Identidades hexódicas podem ser vagas, isto é, só descrever que um código específico é relacionado à identidade de alguém, mas também podem ser usadas de formas mais específicas. Uma pessoa hexódica #AABBCCgênero pode se descrever como hexódica num geral ou como hexódica #AABBCC, e também pode dizer que é gênero-cor e xenogênero pela sua identidade de gênero ser relacionada com uma cor. Uma pessoa pode ser hexódica de forma que tem a ver com ser fictionkin, caso veja a cor específica de uma espécie/ume personagem como relevante à sua identidade. Portanto, o termo em questão é tanto mais abrangente quanto mais específico do que gênero-cor, já que tal termo só cobre identidades de gênero mas não se limita a um código específico.

    Ender, enderluna no Tumblr, publicou a primeira postagem sobre hexodic no dia 10 de setembro. A conta hexodic no Tumblr se propõe a ser um arquivo de bandeiras hexódicas e de termos relacionados.

    Teratical

    Assim como hexódique, este termo surge em um contexto queer, mas não representa exclusivamente uma identidade queer.

    Bandeira teratical

    Segundo a postagem no Tumblr intervex publicada em 4 de outubro, qualquer pessoa pode adotar o termo teratical caso seu corpo seja estigmatizado de forma que a sociedade enquadre como “monstruoso”. É um termo que reinvindica o conceito de teratologia de forma que constrói solidariedade entre pessoas intersexo, gordas, com deficiência, cujos corpos foram permanentemente afetados por danos e afins.

    O termo não se limita a pessoas que nasceram de forma diferente ou a pessoas com deficiências visíveis. Seu intuito é incluir além do que o campo da teratologia tende a incluir. A publicação explicando teratical também oferece os seguintes subtermos:

    • Interteratical: teratical de forma ligada a ser intersexo, como preencher o estereótipo de “mulher barbada” por ser intersexo;
    • Neuroteratical: teratical de forma neurológica, como casos onde pessoas tremem, ficam paralisadas, passam por crises epilépticas ou são afetadas por dispráxia ou autismo;
    • Musculoskeleteratical (tradução sugerida: musculoesqueleteratical): teratical de forma musculoesqueletal (como em cifoescoliose ou braquidactilia);
    • Syndesmoteratical (tradução sugerida: sindesmoteratical): teratical de forma conectada ao funcionamento do tecido conjuntivo, como nas síndromes de Ehlers-Danlos ou de Marfan;
    • Dermoteratical: teratical de forma dermatológica, como em vitiligo ou albinismo;
    • Fat-teratical (tradução sugerida: gorteratical): teratical de forma ligada a ser gorde;
    • Mad-teratical / psychoteratical (traduções sugeridas: louteratical / psicoteratical): teratical de forma louca/mental (o conceito de loucura está sendo utilizado aqui no sentido de orgulho louco);
    • Enviroteratical: teratical de forma ligada ao ambiente (como em caso de exposição ao chumbo);
    • Genoteratical: teratical de forma genética (como no caso de Down ou de hiperplasia adrenal congênita);
    • Cryptoteratical (tradução sugerida: criptoteratical): teratical de forma desconhecida ou incerta (scifimagpie é creditada com o termo);
    • Racioteratical: teratical de forma amplificada por racialização.

    Notra-

    Bandeira notrassexual (a única fornecida)

    Esta orientação cunhada por Mylo (thegendercollecteroffical no Tumblr) no dia 27 de novembro denota atração por quem não é tradicional/normative, em relação a gênero, expressões de gênero ou afins.

    A orientação diverse (que denota atração por identidades e expressões que diferem de normas sociais) já existe faz anos, mas, por ter um nome baseado em uma palavra já existente mesmo na língua inglesa padrão, é mais difícil pesquisar por ela, e talvez seu nome seja um empecilho de uma forma ou de outra. É uma palavra que não pode ser usada por si só que também não tem um significado diretamente relacionado com a definição da palavra em outros contextos.

    Mesmo assim, há demanda para termos específicos a atração por pessoas inconformistas de gênero, ainda que isso seja muitas vezes um desejo de pessoas que também não desejariam usar um termo pouco comum para sua orientação. De qualquer forma, é sempre possível usar notra ou diverse junto com outros termos, como notragay, diversebi ou polissexual notrassexual.

    Averagxan / Xormaleane / Normalxeane

    Um gênero que é normal. Não se preocupe com isso :)

    Bandeira xormaleana

    A citação acima é uma tradução direta da definição publicada por Lilac, ashenwilting no Tumblr, em 11 de dezembro. Em um comentário, Lilac especifica que a descrição é sarcástica: uma pessoa com este gênero na verdade não vê seu gênero como normal, e está falando para que outres não se preocupem de forma propositalmente suspeita.

    Isso significa que esta identidade está bastante aberta à interpretação: seria alguém xormaleane alguém que se sente bastante aflite em relação a este gênero? Alguém que tem um gênero complexo demais para querer explicá-lo? Ou alguém que prefere mascarar um gênero que é pessoal demais para revelar com um termo que encobre sua natureza?

    De qualquer maneira, é possível também especificar mais o termo, usando variações como xormalenebê (averagenby; “um gênero para quem é só uma pessoa não-binária normal, não se preocupe com isso”), xormalgate (averagcat; “um gênero para quem é só ume gate normal, não se preocupe com isso”) ou afins.

    Não houve muito retorno ou consenso para uma tradução do termo original, averagxan. Mais possibilidades de tradução podem ser encontradas aqui.

    Transwhatever / Transqueseja

    Bandeira transqueseja

    Este termo cunhado em 21 de dezembro pelo sistema Choir, ridibulous no Tumblr, descreve apatia e descontentamento em relação a termos como transandrógine, transfeminine, transmasculine, transneutre, transouterine ou outros similares (isto é, termos que tendem a descrever uma transição em direção a certo ponto com o prefixo trans ou um alinhamento com certa qualidade de gênero).

    É relativamente comum que pessoas não-binárias sejam perguntadas se são transfemininas ou transmasculinas, de forma que não tende a acontecer em relação a outras especificidades não-binárias (por exemplo, se são aporagênero ou gênero-fluido). Isto pode gerar uma reação negativa a ponto de alguém querer um termo apenas para rejeitar tais termos, de forma que acontece também com o próprio termo “não-binárie” (que só rejeita a possibilidade de ser 100% homem ou de ser 100% mulher sem especificar a identidade de gênero).

    Existem também cobranças cissexistas em relação a apenas validar a identidade de alguém se houver alguma forma de transição envolvida. Enquanto ninguém uma transição desejada não deve ser considerada desnecessária ou frívola, pessoas cisdissidentes também não devem ser pressionadas a preencher um ideal cissexista do que alguém precisa fazer/ser para ter certa identidade de gênero, e rejeitar o uso de termos com conotação de transicionar em certa direção pode fazer parte disso.

    Intercultu

    Bandeira intercultu

    Este termo foi cunhado antes do dia 16 de abril de 2024, porque foi nesta data que a conta akeneki no Tumblr, que publicou a cunhagem do termo, foi desativada. Esta republicação de interarchive é do dia 25 de dezembro. Portanto, é possível que o termo não seja de 2024, mas ele é interessante e relevante o suficiente para ser escolhido para esta lista.

    Intercultu descreve uma pessoa intersexo que se vê dentro de uma identidade de gênero presente somente em sua própria cultura, mas de forma também particular a pessoas intersexo. A questão de ser intersexo pode ou não alterar a forma tradicional do gênero culturalmente específico em questão.

    Historicamente, existem registros de pessoas que vemos como intersexo sendo categorizadas como gêneros separados ou variações de mulher ou homem, como napumsakapandala ou hijra. Nem todas as identidades específicas a determinadas culturas surgiram como formas de incluir pessoas intersexo, mas é possível que pessoas intercultu usem termos que podem ser definidos por suas variações intersexo.

    Observações finais

    Tive bastante dificuldade em reunir esta lista, já que busco destacar termos mais versáteis e com conceitos mais originais. Um padrão que percebi neste ano é de muitas cunhagens de identidades de gênero relacionadas a mídias específicas. Eu não sou contra pessoas se descreverem de tais formas, mas, para propósitos de exemplificar a diversidade existente em listas, tais termos acabam sendo relativamente repetitivos, se encaixando majoritariamente em:

  • Termos que descrevem identidades descritas por/relacionadas a certa mídia ou aspecto de certa mídia (como música, personagem ou espécie fictícia), como freakfortrenestes termos relacionados à trilha sonora da parte 5 de JoJorainflowercharicthedesolationgender ou handlermuseical;
  • Termos que adicionam aspectos em cima do item anterior, como hostshadowclanbonnietismestes termos relacionados com a Triforcelindaric ou estes termos relacionados com The Magnus Archives;
  • Termos que descrevem uma forma de algum termo que já existe, mas que é relacionada a tal mídia, como estes termos relacionados com Horrid Henrywybieazurboy ou battermascglessic.
  • Assim, acabo considerando mais útil focar em termos mais gerais (como xenogênero ou gênero-alterumano) quando se trata de destacar esses tipos de identidades.

    Eu compilei a lista entre o final do ano passado e as primeiras semanas deste ano; a demora em publicar isto vem de outros fatores. Dito isso, é possível que eu reduza a lista de 2025 e coloque um holofote maior em criações que vão além da cunhagem de termos.

    Além disso, eu recomendo manter backups locais de quaisquer publicações queer. Váries governos e empresas estão avançando contra direitos de grupos marginalizados, especialmente de pessoas cisdissidentes, o que significa que espaços corporativos como o Tumblr e o Instagram estão em risco de acatar a censuras impostas por grupos dominantes. Sites de arquivamento como archive.today, web.archive.org e ghostarchive.org são úteis para manter backups online, mas é importante ter em mente que mesmo tais sites podem vir a desaparecer. Tumblr-utils permite fazer backups locais de Tumblrs inteiros e a função de RSS do Thunderbird grava postagens recebidas no próprio computador, e estes são exemplos de métodos pelos quais mídias podem ser preservadas para além da possibilidade de uma conta ser apagada. Além do mais, wikis e contas pessoais podem ser utilizadas para recompartilhar informações.

    Feliz 2025, e que continuemos fortes. :)

    #000000 #00FFFF #333333 #AABBCC #ante #atraçãoNebulosa #averagxean #B000BA #F14581 #F8F8F8 #FF0000 #FFFFFF #g7g #hexódique #normalxeane #notra #ogli #OrientandoOrg #retrospectiva #teratical #transqueseja #transwhatever #xormaleane

    https://orientando.org/2025/04/alguns-termos-cunhados-em-2024/

    » retrospectiva

    Interesting problem with Highlight.js:

    const Color_Red = '#FF0000';
    // 👆 highlighting for identifier stops after underscore

    Demo: https://highlightjs.org/demo#lang=javascript&v=1&theme=default&code=Y29uc3QgQ29sb3JfUmVkID0gJyNGRjAwMDAnOwovLyDwn5GGIGhpZ2hsaWdodGluZyBmb3IgaWRlbnRpZmllciBzdG9wcyBhZnRlciB1bmRlcnNjb3JlCg%3D%3D

    I’ll file an issue…

    Demo - highlight.js

    Preview how highlight.js will highlight your code snippets and share them with other syntax highlighting nerds

    Two related BASIC/Github observations:

    - Github uses bright red (#ff0000) as language color for BASIC. Looks quite right to me—the stuff is dangerous for your mind. Brainfuck has another basic color allocated for it—pure black (#000000.) Good family.

    - Github has line jumping for GOTO/GOSUB labels. Navigation is much easier with these, especially if you use mouse.

    Call for Papers: 12. Workshop “Mensch-Maschine-Interaktion in sicherheitskritischen Systemen” – Mensch und Computer, Chemnitz (MuC’25)

    Eintägiger Workshop (01.09.2025, 11:00 – 17:00h) im Rahmen der Mensch und Computer 2025 (31.08.-04.09.2025 in Chemnitz)
    Fachgruppe „Usable Safety & Security“
    im Fachbereich Mensch-Computer-Interaktion (MCI), Gesellschaft für Informatik (GI)

    Call for Papers and Participation

    Im Blickpunkt des 12. Workshop Mensch-Maschine-Interaktion in sicherheitskritischen Systemen der Mensch und Computer 2025 stehen Beiträge zur Nutzung computerbasierter Lösungen in Bereichen und Situationen mit unmittelbarer Relevanz für Leben und Wohlbefinden von Menschen (Usable Safety) sowie Beiträge zu nutzerorientierten Konzepten der Resilienz technischer Systeme in Bezug auf potenzielle Angriffe (Usable Security). Themen von Interesse umfassen, sind aber nicht beschränkt auf:

    • Usability und User Experience in sicherheitskritischen Kontexten (u.a. Cybersecurity, Gesundheitswesen, Krisenmanagement, Prozessführung, Verkehrsführung);
    • Fallstudien und Evaluationen zu Usable Safety oder Usable Security in unterschiedlichen Zielgruppen (z.B. Bürger:innen, Behörden, Organisationen, Unternehmen);
    • Algorithmen und Systeme zur nutzerzentrierten und nachvollziehbaren Analyse von Big Data (u.a. Künstliche Intelligenz, Visual Analytics) im Kontext sicherheitskritischer Mensch-Computer Interaktion;
    • Resilienz und Training in Krisen, Katastrophen und Konflikten (u.a. Ausfallsicherheit, Bevölkerungswarnung, Erste Hilfe, Extended Reality, Handlungsempfehlungen, Notfallprävention);
    • Partizipation und Soziale Medien (u.a. Nachbarschafts- und Selbsthilfe, Crowdsourcing, Digital Volunteers, Virtual Operations Support Teams, Crisis Mapping);
    • Ethische, legale und soziale Implikationen in sicherheitskritischen Systemen (z.B. Inclusive und Ability-based Design, Value-Sensitive Design);
    • Methoden und Werkzeuge zur Modellierung und Validierung von Usable Safety und Security in technischen Gesamtsystemen (z.B. Cyberphysische Systeme, Mensch-Roboter-Kollaboration, Digital Twins);
    • Nachhaltige Mensch-Maschine-Umwelt-Interaktion in sicherheitskritischen Kontexten (z.B. Begrenzung des Biodiversitätsverlusts, Anpassung an und Abmilderung der Erderwärmung).

    Dieser Workshop wird von der GI-Fachgruppe „Usable Safety & Security“ ausgerichtet und soll 2024 bereits zum 12. Mal in Folge auf der Mensch und Computer stattfinden. Der Workshop findet in enger Abstimmung mit Organisatoren des 11. Workshops „Usable Security & Privacy“ statt. Unser Workshop deckt das gesamte Spektrum der benutzbaren Sicherheit ab, setzt jedoch einen Schwerpunkt auf Usable Safety, wohingegen Usable Security den Schwerpunkt des Workshops „Usable Security & Privacy“ darstellt.

    Deadline und Formatvorlage:

    Unsere Zielgruppe sind Forscher:innen, Praktiker:innen und Interessierte aus dem Kontext sicherheitskritischer Systeme. Hierzu haben Autor:innen die Möglichkeit, Artikel im Umfang von etwa 4-10 Seiten bis zum 06. Juni 2025  nach einer der folgenden Formatvorlagen einzureichen:

    • Overleaf & LaTeX, und verwenden Sie \documentclass[sigconf,screen,anonymous,review]{acmart}.
    • Word (als zweispaltiges Dokument)

    Beiträge können deutscher oder englischer Sprache sein. Wir rechnen mit etwa 8-10 angenommenen Beiträgen. Auch Interessierte ohne eigenen Beitrag sind herzlich zur Teilnahme am Workshop eingeladen.

    Begutachtung und Benachrichtigung:

    Es wird vorausgesetzt, dass die Autor:innen bis zu zwei Reviews übernehmen. Sollte das z.B. aus Urlaubsgründen nicht möglich sein, muss ein Ersatz benannt werden. Eingereichte Beiträge werden von mindestens zwei Gutachter:innen konstruktiv begutachtet, von denen mindestens einer dem Programmkomitee angehört:

    • Dr. Marc-André Kaufhold, Technische Universität Darmstadt
    • Prof. Dr. Tilo Mentler, Hochschule Trier
    • Prof. Dr. Simon Nestler, Technische Hochschule Ingolstadt
    • Prof. Dr. Dr. Christian Reuter, Technische Universität Darmstadt
    • Prof. Dr. André Calero Valdez, Universität zu Lübeck
    • Prof. Dr. Michael Klafft, Jade Hochschule
    • Dr.-Ing. Jens Pottebaum, Universität Paderborn
    • Prof. Dr. Andreas Heinemann, Hochschule Darmstadt

    Die Autor:innen werden bis zum 04. Juli 2025 über die Annahme informiert und haben bei positiver Rückmeldung bis zum 18. Juli 2025 die Möglichkeit, die finale Fassung ihres Beitrags für eine letzte Prüfung durch das Organisationskomitee bereitzustellen.

    Ablauf des Workshops:

    Der Workshop beginnt mit einer Vorstellungsrunde, um einen Überblick über die Interessen und Profile der Teilnehmer:innen zu gewinnen. Im Rahmen von zwei Sessions sind dann für jeden Beitrag 20 Minuten vorgesehen. Ein Impulsvortrag der Autor:innen soll weniger als die Hälfte der Zeit füllen (~5min.) – darauf aufbauend sollen mithilfe interaktiver Elemente neue Ideen generiert und diskutiert werden (~15min).

    In einer dritten Session folgt eine Gruppenarbeitsphase, in der auf Basis der Vorstellungsrunde und Präsentationen verschiedene Themen im Sinne eines World Café von den Gruppen bearbeitet werden. Diskussion und Interaktion sollen dementsprechend einen signifikanten Stellenwert erfahren, gerade im Hinblick auf die Weiterentwicklung der jeweiligen Forschung. Der Workshop schließt mit dem jährlichen Fachgruppentreffen ab, zu dem interessierte Teilnehmer:innen des Workshops herzlich eingeladen sind.

    Wir freuen uns auf Ihre Einreichungen (hier)!

    Die Verbreitung des Call for Papers und die Durchführung des Workshops erfolgt durch das Organisationskomitee: Dr. Marc-André Kaufhold, Technische Universität Darmstadt | Prof. Dr. Tilo Mentler, Hochschule Trier | Prof. Dr. Simon Nestler, Technische Hochschule Ingolstadt | Dr. Katrin Hartwig, Technische Universität Darmnstadt | Prof. Dr. Dr. Christian Reuter, Technische Universität Darmstadt

    Rückblick

    Bisherige Workshops:

  • Erster Workshop: Christian Reuter, Thomas Ludwig, Volkmar Pipek, Michael Herczeg, Tilo Mentler, Simon Nestler, Johannes Sautter (2014) Editorial: Mensch-Computer-Interaktion und Social Computing in Krisensituationen, Mensch & Computer: Workshopband, Michael Koch, Andreas Butz, Johann Schlichter (Hrsg.), S. 101-104, München, Germany: Oldenbourg-Verlag, pdf
  • Zweiter Workshop: Christian Reuter, Tilo Mentler, Stefan Geisler, Michael Herczeg, Thomas Ludwig, Volkmar Pipek, Simon Nestler, Johannes Sautter (2015) Editorial: Mensch-Computer-Interaktion und Social Computing in sicherheitskritischen Systemen, Mensch & Computer: Workshopband, Albrecht Schmidt, Anette Weisbecke, Michael Burmester (Hrsg.), S. 3-9, Oldenbourg-Verlag, pdf
  • Dritter Workshop: Christian Reuter, Tilo Mentler, Stefan Geisler, Michael Herczeg, Thomas Ludwig, Volkmar Pipek, Simon Nestler, Johannes Sautter (2016) Aktuelle Ansätze zur Mensch-Computer-Interaktion in sicherheitskritischen Systemen, Mensch & Computer: Workshopband, B. Weyers, A. Dittmar (Hrsg.), Aachen, Germany: Gesellschaft für Informatik e.V., url, doi:10.18420/muc2016-ws01-0000
  • Vierter Workshop: Christian Reuter, Tilo Mentler, Stefan Geisler, Michael Herczeg, Thomas Ludwig, Volkmar Pipek, Simon Nestler (2017) 4. Workshop Mensch-Maschine-Interaktion in sicherheitskritischen Systemen, Mensch & Computer: Workshopband, M. Burghardt, R. Wimmer, C. Wolff, C. Womser-Hacker (Hrsg.), S. 5-8, Regensburg, Germany: Gesellschaft für Informatik e.V., pdf, doi:10.18420/muc2017-ws01-0380
  • Fünfter Workshop: Christian Reuter, Tilo Mentler, Simon Nestler, Michael Herczeg, Stefan Geisler, Thomas Ludwig, Volkmar Pipek, Jens Pottebaum (2018) 5. Workshop Mensch-Maschine-Interaktion in sicherheitskritischen Systemen, Mensch und Computer 2018: Workshopband, Raimund Dachselt, Gerhard Weber (Hrsg.), S. 565-569, Dresden, Germany: Gesellschaft für Informatik e.V., pdf
  • Sechster Workshop: Christian Reuter, Tilo Mentler, Simon Nestler, Michael Herczeg, Thomas Ludwig, Jens Pottebaum, Marc-André Kaufhold (2019) 6. Workshop Mensch-Maschine-Interaktion in sicherheitskritischen Systemen – Neue digitale Realitäten, Mensch und Computer 2019 – Workshopband, S. 278-280, Hamburg, Germany: Gesellschaft für Informatik e.V., pdf
  • Siebter Workshop: Tilo Mentler, Christian Reuter, Simon Nestler, Marc-André Kaufhold, Michael Herczeg, Jens Pottebaum (2020) 7. Workshop Mensch-Maschine-Interaktion in sicherheitskritischen Systemen, Mensch & Computer 2020 – Workshopband, S. 1-2, Magdeburg, Germany: Gesellschaft für Informatik e. V., url, doi:10.18420/muc2020-ws117
  • Achter WorkshopTilo Mentler, Christian Reuter, Simon Nestler, Marc-André Kaufhold, Michael Herczeg, Jens Pottebaum (2021) 8. Workshop Mensch-Maschine-Interaktion in sicherheitskritischen Systemen, Mensch & Computer 2021 – Workshopband, Ingolstadt, Germany: , url, doi:10.18420/muc2021-mci-ws08-117
  • Neunter Workshop: Tilo Mentler, Christian Reuter, Simon Nestler, Marc-André Kaufhold, Michael Herczeg, Jens Pottebaum (2022) 9. Workshop Mensch-Maschine-Interaktion in sicherheitskritischen Systemen, Mensch & Computer 2022 – Workshopband, Darmstadt, Germany: Gesellschaft für Informatik e.V., url, doi:10.18420/muc2022-mci-ws10-117
  • Zehnter Workshop: Marc-André Kaufhold, Tilo Mentler, Simon Nestler, Christian Reuter (2023) 10. Workshop Mensch-Maschine-Interaktion in sicherheitskritischen Systemen, Mensch & Computer 2023 – Workshopband, Rapperswil (SG), Schweiz: Gesellschaft für Informatik e.V., url, doi:10.18420/muc2023-mci-ws01-102
  • Elfter Workshop: Marc-André Kaufhold, Tilo Mentler, Simon Nestler, Christian Reuter (2024) 11. Workshop Mensch-Maschine-Interaktion in sicherheitskritischen Systemen, Mensch & Computer 2024 – Workshopband, Karlsruhe, Germany: Gesellschaft für Informatik e.V., url, doi:10.18420/muc2024-mci-ws13-101
  • Special Issues:

  • Reuter, C., Mentler, T., Geisler, S.: Special Issue on Human Computer Interaction in Critical Systems I: Citizen and Volunteers. Int. J. Inf. Syst. Cris. Response Manag. 7, (2015)
  • Reuter, C.: Special Issue on Human Computer Interaction in Critical Systems II: Authorities and Industry. (2015)
  • Reuter, C., Mentler, T.: Special Issue on Human-Computer-Interaction and Social Media in Safety-Critical Systems. J. Contingencies Cris. Manag. 26, 1–199 (2018)
  • Mentler, T., Reuter, C., Geisler, S.: Special Issue on Human-Machine Interaction and Cooperation in Safety-Critical Systems. i-com J. Interact. Media. 15, (2016)
  • Pottebaum, J., Reuter, C.: Special Issue on IT-Support for Critical Infrastructure Protection. (2017)
  • Reuter, C., Pottebaum, J.: Special Issue on IT Support for Crisis and Continuity Management. (2018)
  • Kaufhold, M.-A., Mentler, T., Nestler, S., & Reuter, C. (2025). The Tension of Usable Safety, Security and Privacy. i-com – Journal of Interactive Media, 24(1).
  • #800000 #ff0000

    Mensch und Computer 2025 – 31. Aug – 3. Sept 2025, Chemnitz

    excellent death. Love the blood on everything. And it's not #FF0000 like a 70s or 80s horror flick.

    Some notes on recursive lambda expressions in case I ever want to try this myself (spoilers: a lot of study time ahead; many of these links are not live any more)

    A sidestep of the series around Writing a tool that restarts the Google Chat desktop app Window (and hopefully the Google Duo desktop app Window too):

    Enumerating Windows and especially Child Windows is a recursive endeavour, so I wondered if it was possible to write a self referencing delegate, anonymous method or lambda in C#.

    That turns out to be way more complicated than I hoped for.

    Some notes below, as:

    • one day I might want to rewrite the core to use this technique just for learning purposes
    • finding these links was quite a bit harder than expected due to link rot often caused by missing redirects (especially on the Microsoft blog sites: for one as not all their blog members are still with them which means content got ditched, and also because they moved through a couple of blog platforms so the really old links to not redirect, not even while tracking them through the Wayback Machine, or the content is incomplete which is why all below links are both in the Wayback Machine and Archive.is)

    Here we go:

    Let’s start with the recursive series that most of the below links use:

  • Fibonacci number – Wikipedia

    Definition:

    F0 = 0, F1 = 1,

    and

    Fn = Fn-1 + Fn-2

    for n> 1

    The first 20 Fibonacci numbers Fn are:

    F0F1F2F3F4F5F6F7F8F9F10F11F12F13F14F15F16F17F18F1901123581321345589144233377610987159725844181

     

  • Factorial – Wikipedia in the same format:

    Definition:

    F0 = 1, F1 = 1,

    and

    Fn = n * Fn-1

    for n> 1

    But it is usually written as n! instead of  Fn so n! = n * (n-1!) and the first 21 n! values for n are:

    nn!0111223642451206720750408403209362880103628800113991680012479001600136227020800148717829120015130767436800016209227898880001735568742809600018640237370572800019121645100408832000202432902008176640000
  • Factorial numbers grow way faster than Fibonacci numbers, but there are more series that can grow even faster as explained in Recurrence relation – Wikipedia, but I digress.

    Then the blog posts:

    • [Wayback/Archive] Mads Torgersen has a great explanation, though it is still not easy to grasp. It is from 2007 and at [Wayback/Archive] Recursive lambda expressions – The Mellow Musings of Dr. T – Site Home – MSDN Blogs (the live link is long gone that was why it was tough to find at all):

      This is a very geeky post. The tiny piece of useful information comes right at the bottom. The rest of it is all artifacts of the obscure art of doing lambda calculus in C#, which can also be characterized as doing very much with very little, sacrificing only readability.

      so basically: it can be done, it is ugly, do not use it if you can avoid it.

      He continues:

      People sometimes complain that you cannot write a lambda expression that is recursive. Good old factorial, for instance, how to write that as a lambda expression? Well the fathers of lambda calculus, who invented the lambda expressions in the 1930’s struggled with that, too, and as you might have guessed they came up with a solution.

      In this post let us stand on the shoulders of those giants and see how you can get recursion into your own lambda expressions in C#. It may not be practical but it is fun!

      and the final part of the post is showing how ugly:

      Admitted it ain’t pretty:
      i => new Func<Func<int,int>,Func<int,int>>
      (fac => x => x == 0 ? 1 : x * fac(x - 1))
      (new SelfApplicable<Func<Func<Func<int,int>,Func<int,int>>,Func<int,int>>>
      (y => f => x => f(y(y)(f))(x))(y => f => x => f(y(y)(f))(x))(fac => x => x == 0 ? 1 : x * fac(x - 1)))(i)

      • [Wayback/Archive] Mads Torgersen | InformIT

        Mads Torgersen is a senior program manager at Microsoft. As the program manager for the C# language, he runs the C# language design meetings and maintains the C# language specification. Prior to joining Microsoft in 2005, Mads was an associate professor at the University of Aarhus, teaching and researching object-oriented programming languages. There, he led the group that designed and implemented generic wildcards for the Java Programming Language.

    • [Wayback/Archive] Stupid Lambda Tricks – Visual C++ Team Blog – Site Home – MSDN Blogs (live link is dead, but archived links have the complete blog post content including comments)[Wayback/Archive] Stupid Lambda Tricks – C++ Team Blog (incomplete! – it only contains the first half of the post)
      describes the crux:

      Note that we had to actually name the lambda in order to implement the recursion.  Without a name, how would you make the recursive call?  This self-referencing places some restrictions on how a recursive lambda can be used; the lambda doesn’t refer to itself, it refers to fib1, which happens to be itself.

      [Wayback/Archive] Stupid Lambda Tricks – Visual C++ Team Blog – Site Home – MSDN Blogs – page 2 has the rest of the comments.

      This blog post also links to a great article below from Bart de Smet.

    • From [Wayback/Archive] Wes Dyer is [Wayback/Archive] Anonymous Recursion in C# – Yet Another Language Geek – Site Home – MSDN Blogs (yup, this live link is also dead, but the archived content have the full blog post)
      [Wayback/Archive] Anonymous Recursion in C# | Microsoft Learn does have a live link, but has all the <code> tags removed which might have influenced the code itself too (on my content management systems occasionally does), so here are quotes from the content with those [Wayback/Archive] <code> : The Inline Code element – HTML: HyperText Markup Language | MDN in it as it shows how to create the Y-combinator:

      Lambdas are anonymous functions and recursion requires names.  Let’s try to define a lambda that computes the nth Fibonacci number.

      Func<int, int> fib = n => n > 1 ? fib(n – 1) + fib(n – 2) : n;

      But this doesn’t work.  The compiler will complain about the use of fib in the lambda.

      Use of unassigned local variable ‘fib’

      … The problem is that the right hand side is evaluated before fib is definitely assigned.

      Recursive returns a function (the effect of currying it) which takes the second parameter of the original definition and returns the original return type.

      delegate Func<A,R> Recursive<A,R>(Recursive<A,R> r);

      Parameterizing the types used by CreateFib leads to what is known as the Y fixed-point combinator.

      static Func<A, R> Y<A, R>(Func<Func<A, R>, Func<A, R>> f)
      {
      Recursive<A, R> rec = r => a => f(r(r))(a);
      return rec(rec);
      }

      We can now create any recursive lambda of one parameter that we want.

      Func<int,int> fib = Y<int,int>(f => n => n > 1 ? f(n – 1) + f(n – 2) : n);
      Func<int, int> fact = Y<int, int>(f => n => n > 1 ? n * f(n – 1) : 1);
      Console.WriteLine(fib(6));                          // displays 8
      Console.WriteLine(fact(6));                         // displays 720

      Finally, the goal of anonymous recursion has been reached.

      In the comments, he then shows the same Action<T> Y-combinator that Eric Lippert shows below on Stack Overflow:

      delegate Action RecursiveAction(RecursiveAction r);static Action Y(Func<Action, Action> f){  RecursiveAction rec = r => a => f(r(r))(a);  return rec(rec);}

      Of course, you can use the function Fix instead of Y to do this which is more performant.

      delegate Action RecursiveAction(RecursiveAction r);static Action Y(Func<Action, Action> f){  RecursiveAction rec = r => a => f(r(r))(a);  return rec(rec);}

      Of course, you can use the function Fix instead of Y to do this which is more performant.

      Be sure to read the other comments there as well as they also describe the memoisation optimisation that Bart de Smet writes about below.

      • [Wayback/Archive] 5.3 Definite assignment (C#) (2003)

        At a given location in the executable code of a function member, a variable is said to be definitely assigned if the compiler can prove, by static flow analysis, that the variable has been automatically initialized or has been the target of at least one assignment.

      • Fixed-point combinator: Y combinator – Wikipedia

        In functional programming, the Y combinator can be used to formally define recursive functions in a programming language that does not support recursion.

         

      • The bog post about currying from Wes Dyer further below.
    • [Wayback/Archive] Why does a recursive lambda cause a definite assignment error? – Fabulous Adventures In Coding – Site Home – MSDN Blogs (yup, the live content of that post got lost as well; the archived versions work and have code markup and show all the comments, including an interesting one from Wes Dyer – yes about the Y combinator, and a comment referring to the blog post from Mads Torgersen)
      [Wayback/Archive] Why does a recursive lambda cause a definite assignment error? | Microsoft Learn is live, but omits the both the valuable comments and the code markup.

      What if we wanted that last one to use lambdas?

      static void PrintTree(Tree t){ Traversal df = (t, a)=>{ if(t==null) return; a(t.Value); df(t.Left, a); df(t.Right, a); }; Traverse(t, df, Print);}

      That doesn’t work because it’s a definite assignment error. The compiler says that local variable df is being used before it is assigned. You’d have to say

      Traversal<T> df = null;df = (t, a)=>{

      And suddenly it would start working.

      The reason this is an error is because though there is actually no definite assignment problem here, it is not too hard to find a similar situation which does create a problem. Here’s a silly example that nevertheless demonstrates a real problem:

      delegate D D(D d);//...D d = ((D)(c=>c(d))(e=>e); If you trace out the logic of that thing you’ll find that in fact the local variable delegate d is potentially used before it is initialized, and therefore this must be an error. We could immensely complicate the definite assignment rules by adding rules to discover which lambda and anonymous method bodies are guaranteed to be never called during the initialization, and therefore suppress definite assignment errors on some locals in their bodies. But one of the goals of the standardization process is to make rules that are clear and unambiguous and comprehensible by mortals; enabling recursive anonymous methods isn’t a big enough win for the amount of complexity, particularly when you consider that there is the simple workaround of assigning to null and then reassigning.

      Note that in practice though, assigning null will not capture that value, but still capture the variable (including the new assignment) and use the captured variable in the lambda.

    • Linked from the C++ team blog above is a C# blog post by [Wayback/Archive] bartdesmet (Bart J.F. De Smet) at [Wayback/Archive] Memoization for dummies – B# .NET Blog (which too is only available on the archived places: the live link died shortly after the 2020 archival at [Wayback/Archive] Memoization for dummies – B# .NET Blog).Bart explains the error most people get while trying in an easier way than all above posts:

      Func<uintuint> fib = null;
      fib = n => n <= 2 ? 1 : fib(n – 1) + fib(n – 2);

      The reason we need to spread this across two lines is interesting by itself. If we don’t do this, the following error appears:

      memoize.cs(17,48): error CS0165: Use of unassigned local variable ‘fib’

      referring to the highlighted position in the code:

      Func<uintuint> fib = n => n <= 2 ? 1 : fib(n – 1) + fib(n – 2);

      The reason this error pops up is because we’re defining a function in terms of itself, something that’s invalid in a variable declaration/assignment in C#, just like the following is invalid:

      int a = a + b;

      Then he gets to the point about explaining what happens when the statement is spread across two lines: the variable fib (and not its initial null value) is captured in the n => n <= 2 ? 1 : fib(n - 1) + fib(n - 2)lambda expression:

      But what are we doing really when declaring the following?

      Func<uintuint> fib = null;
      fib = n => n <= 2 ? 1 : fib(n – 1) + fib(n – 2);

      When assigning the lambda on the second line to fib, we’re capturing the fib variable itself as it appears in the lambda’s body.

      Then he goes on measuring performance of this function, and then injects a memoisation which is plugin compatible with fib and caches intermediate fib results (as fib(n-1) depends on the result of fib(n-2), which results of an order of magnitude performance increasing!)

    • [Wayback/Archive] Currying and Partial Function Application – Yet Another Language Geek – Site Home – MSDN BlogsI have not yet wrapped my head around this, especially about practical use, so I will likely need to read Currying – Wikipedia first.

    Big thank you

    I got most of the above links via two sources:

  • A 2011 comment by [Wayback/Archive] Rudedog2on [Wayback/Archive] Coding of “prime number ” in lamda expression using c#. And ,we have to check whether our number is prime or not .So coding has to be done in the “Button”. commented

    This seems to be an academic exercise.  While it is possible to do, most people feel that it is simply not the headache to create.

    [Wayback/Archive] http://blogs.msdn.com/b/madst/archive/2007/05/11/recursive-lambda-expressions.aspx

    [Wayback/Archive] Stupid Lambda Tricks – Visual C++ Team Blog – Site Home – MSDN Blogs

    [Wayback/Archive] Anonymous Recursion in C# – Yet Another Language Geek – Site Home …

    Good luck.

    Rudy   =8^D

    So a big thank you to Rudy!

    Hopefully the above will keep the information findable for more people.

  • [Wayback/Archive] C# self reference a method – Stack Overflow (thanks [Wayback/Archive] User Richard, [Wayback/Archive] Eric Lippert and [Wayback/Archive] sloth) which explains the method variant having one parameter (Action<T>) using the Y combinator named AnonymousRecursion<A>:

    A

    As others have said, you should simply use renaming tools if you are planning to rename a method.

    But it is an interesting challenge to make a recursive function that does not refer to the name of the function. Here’s a way to do it:

    delegate Action<A> Recursive<A>(Recursive<A> r);static Action<A> AnonymousRecursion<A>(Func<Action<A>, Action<A>> f){ Recursive<A> rec = r => a => { f(r(r))(a); }; return rec(rec);} Action<string> SelfRef = AnonymousRecursion<string>( f => input => { if (input == "route1") f("route2"); // and so on });

    Notice how field SelfRef nowhere refers to SelfRef in its body, and yet the recursion is very straightforward; you simply recurse on f instead of SelfRef.

    However I submit to you that this code is far, far harder to understand and maintain than simply writing a straightforward recursive method.

    C

    Further reading for those interessed: Anonymous Recursion in C#

    The link fails (because of link rot, but I resurrected it further up in this post), and the question regrettably got downvoted (likely because the use case is not a really good demonstration of why you want such a construct), but the concept it asked for is a great question so I upvoted it.

  • How I found all this

    This was my start: [Wayback/Archive] recursive c# self referencing Action – Recherche Google.

    It got me to both the Stack Overflow question above and the 2011 comment.

    --jeroen

    #000080 #0000ff #008080 #ff0000

    Writing a tool that restarts the Google Chat desktop app Window (and hopefully the Google Duo desktop app Window too)

    In the past, the Google Hangouts desktop app on Windows would integrate with the system “tray” (actually the notification area) and show you missed chats and calls. The [Wayback/Archive…

    The Wiert Corner - irregular stream of stuff

    Yup, that's #FF0000-red blood, it's the 70s all right

    #Monsterdon

    Colormaxxing: "What if I told you that #ff0000 or rgb(255,0,0) is not actually the reddest red you can have in your browser? In these examples, I selected a wide-gamut P3 version of each primary and secondary color that puts them outside the classic sRGB color space." #CSS https://karuna.dev/colormaxxing/
    Colormaxxing

    A short post that compares the primary sRGB colors with their wide-gamut version in the P3 color space.

    Okay, so I'm gonna assume that's blood.

    #FF0000 #Monsterdon