Norma culta: o charme da linguagem clássica em tempos de emojis e gírias

Em um mundo em que a comunicação às vezes conta mais com emojis e figurinhas do que com palavras, pode-se até pensar que não há mais espaço para a norma culta da linguagem. Mas a verdade é que ela ainda desempenha papel fundamental. Afinal, quando se trata de escrever um texto mais formal, como um artigo, uma redação ou até mesmo uma mensagem profissional, usar a norma culta da língua portuguesa garante que as informações estejam claras e confere credibilidade ao texto. Mas será que é possível combinar essa formalidade com o jeito leve de se comunicar na era digital?

Mesmo que no dia a dia as redes sociais adotem novos formatos de escrita, com linguagem mais abreviada, os especialistas garantem: a norma culta não vai se perder. “Ela continua relevante, principalmente porque temos o processo formal, as instituições acadêmicas, as produções de conhecimento que exigem essa linguagem mais erudita, mais organizada, preservando as concordâncias e as regências. Então, uma situação não anula a outra. Não é porque a internet tornou o discurso mais informal e curto que a norma culta vai perder relevância”, explica o professor de língua portuguesa do Colégio Audaz, Hilton Almeida.

Lembrando que o nosso idioma é rico e diverso, o professor destaca que não existe certo e errado na hora de se comunicar: existe o que é mais adequado ao contexto em que você está. “Pode ser inadequado usar a linguagem culta em uma situação do dia a dia, como em jogos, por exemplo, assim como não é adequado usar a linguagem informal em situações que exigem a formalidade. Então, a nossa língua permite tanto aquilo que é formal quanto o que é informal. E a norma culta vai continuar tendo seu prestígio nesse processo comunicativo. É necessário entender que a língua é contínua, é viva, sofre transformações, e precisa ser adequada às situações”, afirma Hilton.

Então, cuidado para não confundir os contextos e usar uma linguagem inadequada. Se você criou o hábito de apenas se comunicar com base apenas na forma digital, algumas situações podem trazer desafios. “Se a pessoa está habituada a escrever somente de maneira informal, em uma situação de formalidade, como em entrevistas de emprego, por exemplo, é preciso tomar cuidado para não perder credibilidade. O principal desafio é dominar essa norma culta, mesmo que se use somente em situações específicas”, orienta o professor.

Em suma, a palavra-chave para usar todas as formas de se comunicar é o respeito. “Sabemos que a nossa língua sofre mudanças, e elas são situacionais, culturais e estão relacionadas a questões econômicas e de escolaridade também. Então, cabe à escola promover o entendimento de que há essas variedades que precisam ser respeitadas. A família tem o papel também de promover esse processo de educação e respeito também dentro de casa”, finaliza Hilton.

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71% dos consumidores se arrependem após comprar produtos indicados por influenciadores, aponta pesquisa

Uma pesquisa realizada pela Typeform revelou um dado preocupante: 71% dos consumidores já se arrependeram de uma compra feita com base na recomendação de um influenciador digital. O levantamento acende um alerta sobre a crescente desconfiança entre o público e os criadores, mesmo em um cenário onde o marketing de influência segue em expansão.

De acordo com o estudo, as maiores reclamações que, consequentemente, estão criando esse arrependimento estão ligados à falta de autenticidade no engajamento (380 respostas) e a falta de transparência (294 respostas), seguidas pelo excesso de postagens patrocinadas (237 respostas) e pelo uso excessivo de conteúdo criado por inteligência artificial (IA) (215 respostas).

Outro dado que chama atenção no levantamento é que 56% dos influenciadores admitiram divulgar produtos que, na verdade, não gostam. Para Fabio Gonçalves, diretor de talentos internacionais da Viral Nation e especialista no mercado de marketing de influência há mais de dez anos, esses dados refletem uma transformação no comportamento dos consumidores e um alerta para o setor.

O público amadureceu. As pessoas estão mais críticas, mais informadas e muito mais conscientes do seu poder de escolha. O problema é que ainda existem muitos influenciadores que não entenderam que audiência não é sinônimo de influência. Quando o criador faz publicidade sem critério, sem conexão real com a marca e sem pensar na dor ou na necessidade da audiência, o resultado é esse: frustração, quebra de confiança e arrependimento de compra

Fabio também pontua que parte desse problema tem a ver com o despreparo de certas marcas e vem de uma prática excessiva de publis que não fazem sentido para o nicho do criador. “Existe uma visão equivocada, por parte de alguns influenciadores e até de algumas marcas, de que basta ter números altos para vender qualquer coisa. Só que o consumidor de hoje é muito mais exigente. Ele percebe quando é só uma publicidade vazia. E isso não só prejudica a conversão, como também desgasta a imagem do influenciador no longo prazo. É importante ressaltar que nem sempre o erro é do influenciador; em muitos casos, as marcas não estão atentas ao mercado e, dessa forma, erram na escolha dos creators que não fazem sentido para a campanha desejada”, destaca.

Segundo o especialista, o mercado vive um ponto de virada, em que não basta mais ter seguidores ou entregar alcance. Na opinião do profissional, o que vai sustentar o marketing de influência daqui pra frente são três pilares: relevância, credibilidade e coerência. Ele explica que o criador precisa entender profundamente o seu público, escolher com responsabilidade as marcas com as quais se associa e priorizar parcerias que façam sentido na vida dele e na dos seguidores.

A pesquisa realizada pela Typeform, plataforma de criação de formulários e questionários on-line, obteve 1,3 mil respostas de influenciadores digitais, profissionais de marketing e consumidores.

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