Amor, autismo e descobertas em ‘Uma Mulher Diferente’
Amor, autismo e descobertas em ‘Uma Mulher Diferente’
Amor, autismo e descobertas em ‘Uma Mulher Diferente’
Com muita delicadeza e humor, a premiada diretora e roteirista Lola Doillon aborda a saúde mental de uma mulher em seu novo filme, a comédia-romântica Uma Mulher Diferente, protagonizada por Jehnny Beth (Anatomia de uma queda) e Thibaut Evrard (A Noite do Dia 12). O longa chega aos cinemas no dia 16 de outubro de 2025, e é distribuído pela Autoral Filmes.
https://www.youtube.com/watch?v=Ye0bkN_Lvcw
O filme estreia em Aracaju, Araguaína (TO), Belo Horizonte, Brasília, Caxias do Sul (RS), Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Gurupi (TO), Londrina (PR), Maceió, Natal, Niterói (RJ), Palmas, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, São Paulo e Vitória.
Elogiada pela imprensa francesa – o jornal Le Figaro o comparou à franquia britânica Bridget Jones -, essa comédia-romântica tem ao centro a personagem Katia Rousseau, uma pesquisadora brilhante cuja vida, especialmente amorosa, é um caos. Mas quando começa a trabalhar numa nova produção, ela passa a descobrir como lidar com seus sentimentos.
É só na vida adulta que Katia se descobre autista e o diagnóstico lhe é libertador, pois, finalmente, ela consegue compreender melhor a si mesma e dar forma aos seus sentimentos.
De forma delicada e sincera, Doillon, que também assina o roteiro, acompanha a jornada dessa personagem que, agora, tendo a possibilidade de se compreender melhor, talvez esteja mais preparada para o amor. A diretora conta que queria escrever uma história de amor, mas não pensava em abordar o autismo, porém, o tema começava a ser recorrente nos projetos que recebia.
“Rapidamente percebi que não sabia nada sobre o assunto. E quanto mais eu aprendia, mais descobria um mundo desconhecido. Não me sentia legitimada para falar sobre isso, e quando descobri o autismo através de uma perspectiva feminina, isso me tocou. Me senti próxima dessas mulheres e quis falar sobre isso. Então, pareceu importante para mim, de fato, conectar isso a uma mulher que descobre seu autismo tardiamente e integrá-lo a essa história de amor”, conta em entrevista.
Para tratar disso, explica que construiu duas personagens de formas contrastante: Katia e Fred (Thibaut Evrard), para que possam compreender o autismo, e como conviver com ele, cada um à sua maneira, e, para isso, tentou os fazer da forma mais humana possível.
“Quando Katia chega à casa de Fred, feliz, com uma grande ideia em mente, Fred não está necessariamente no mesmo estado de espírito. E vice-versa. São interseções humanas. Eles também têm o direito de falhar, de não serem perfeitos. A falta de conhecimento pode nos levar a coisas tolas. Eu mesma, certamente disse coisas desajeitadas e as pessoas ao meu redor me educaram. No filme, Fred se educa”.
Desde sua estreia, Uma Mulher Diferente, foi muito bem recebido pela imprensa francesa. “Estrelado por uma atriz formidável, Jehnny Beth, o filme assume a forma de uma exposição educativa sobre o autismo”, escreve o jornal Libération. “Lola Doillon criou um filme sensível sobre uma jovem que descobre que sofre de um transtorno que enfraquece sua relação com os outros e com o mundo. Um sucesso”, comenta Le Echos.
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Jehnny Beth:
🎵 Out Of My Reach
from the album You Heartbreaker, You